O esporte é responsável por mudar a vida das pessoas, sejam aquelas que praticam ou comentam. E com a assistente Brígida Cirilo não foi diferente. Ela tem o esporte presente no seu dia a dia desde muito nova.
ÀGazetaweb, ela contou que praticava todos os esportes quando frequentava a escola, mas foi depois que ela recebeu um convite para fazer o curso de arbitragem que passou a ter uma nova paixão.
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"Na faculdade, fui convidada a fazer o curso de arbitragem e me apaixonei, até por também entender que é uma modalidade. Somos exigidos a ter performance de atleta de rendimento e isso me despertou, pois foi o que sempre vivi".

Ela, que integra a arbitragem da Federação Alagoana de Futebol (FAF), também faz parte do quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas chegar onde Brígida chegou não foi nada fácil. Isso porque, como a assistente trabalha em jogos de futebol masculino, os testes são de um nível de exigência maior.
"Fazemos no mínimo 3 testes no ano, com índice masculino, para poder trabalhar em jogos masculinos. Para fazer parte do quadro da CBF, existe uma indicação e alguns critérios a serem preenchidos, como, por exemplo, tem que ter feito 10 jogos na primeira divisão do seu estado, ter o ensino superior completo ou estar cursando e ter a idade exigida".

Mãe de dois meninos, que têm um pai também assistente, o Wagner José da Silva, Brígida chegou a escrever um capítulo memorável em sua história: ela apitou um "Clássico das Multidões", em 2017, grávida de cinco meses.
Atualmente, além de árbitra assistente, Brígida, formada em educação física, trabalha como professora em Maceió. A profissão tem ajudado nesse tempo de paralisação das competições esportivas por conta do coronavírus.
Além disso, ela tem trabalhado forte para, assim que a bola voltar a rolar, estar preparada fisicamente para continuar fazendo o que ama.
