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Em quarentena, Kevin "dribla" a falta de jogos ao vivo com reprises pelo rádio

Torcedor do Azulão do Mutange, o jovem acompanha narrações de partidas antigas do clube, escuta e participa de programas esportivos

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de pessoas ao redor do mundo e paralisou esportes, entre eles, o futebol. A modalidade mais apaixonante do planeta teve que sair de cena nas transmissões ao vivo e deu lugar aos jogos históricos. Em Alagoas, um caso especial chamou a atenção.

Nos gramados alagoanos a bola parou de rolar em março e alterou a rotina de um personagem especial: o deficiente visual Kevin Matheus, de 15 anos, realizou o sonho de conhecer os jogadores do seu clube do coração, o CSA, em uma partida no Estádio Rei Pelé, e, poucos dias depois, devido à Covid-19, a rotina de ir ao Trapichão teve que ser interrompida pelo isolamento social.

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Antes da quarentena, o hobby de Kevin era acompanhar o Azulão no Rei Pelé, mas com a pandemia, o jovem teve que mudar isso. Hoje, o azulino, sempre vestido com a camisa do clube, utiliza o rádio para 'driblar' a falta do time do coração, como conta Fernanda Campos, amiga da família do jovem.

"Ele fica ouvindo a rádio e escuta as notícias que saem, manda áudio para rádio, e um colega dele, que também tem deficiência visual, conseguiu vários áudios de narrações de jogos do CSA. O rádio é inseparável", revelou.

Além de ter o rádio, a mãe e os irmãos como companheiros inseparáveis, Kevin aproveita a quarentena para se aproximar ainda mais dos demais familiares. Sempre que pode ele visita os avós, residentes na mesma rua, no Conjunto João Sampaio, em Maceió. Em casa, ele auxilia a mãe nos afazeres domésticos, ouve músicas e assiste a um curso online que o auxilia nos deveres domésticos.


			
				Em quarentena, Kevin "dribla" a falta de jogos ao vivo com reprises pelo rádio
FOTO: Arquivo Pessoal

Apesar de ser apaixonado pelo Azulão do Mutange, a ausência de jogos do clube não afetou sua saúde. Durando o isolamento social, Kevin toma todos os cuidados e passa a maior parte do tempo em seu quarto se protegendo do coronavírus.

De acordo com sua mãe, Márcia Maria, a rotina que Kevin está praticando ajuda bastante para estabilidade da saúde, mas admite que o jovem está ansioso para a retomada do futebol alagoano. "Ele está muito bem, apenas ansioso para que o futebol volte e retorne ao estádio para ver o CSA e ter a rotina de antes novamente", disse Márcia, que reiterou dizendo que Kevin é acompanhado pela APAE Maceió, organização social com intuito de promover a atenção às pessoas com deficiência intelectual e múltipla, onde recebe todo o tratamento necessário.

A realização do sonho de conhecer o elenco do CSA aconteceu no dia 29 de fevereiro em uma partida contra o Coruripe, onde o clube de Kevin venceu por 4 a 0. Responsável por levá-lo aos vestiários do Estádio Rei Pelé, Gisa Mello, bombeiro civil e também torcedora do clube marujo, disse que mantém contato com a família dele desde então. "Falo com eles todos os dias e a Márcia sempre me diz que ele está bem", informou Gisa Mello.

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