A venda do mando de campo dos jogos do CSA era algo rechaçado pela direção azulina ao longo dos últimos meses, mas agora passou a ser uma possibilidade no Mutange. O presidente do Azulão, Rafael Tenório, afirmou nesta segunda-feira (13) que vai levar o tema para discussão. Ele vai apresentar aos diretores do clube as propostas recebidas pelo clube alagoano.
Em entrevista nesta segunda-feira (13), enquanto voltava para Maceió após mais um empate do CSA fora de casa, o dirigente azulino declarou que as propostas serão levadas em consideração na reunião que será realizada nesta terça-feira (14) com o corpo diretivo do clube.
Leia também
"Nesta terça-feira, vou me reunir com o presidente do Conselho Deliberativo, Raimundo Tavares, e o vice-presidente, Omar Coelho, para analisar as propostas recebidas. Já conversei com a comissão técnica e dentro da competição podemos vender até cinco jogos. O clube precisa de recursos", disse o mandatário azulino.
Atualmente, o Rei Pelé comporta cerca de 15 mil pessoas, sendo destinado a capacidade de 1,7 mil para o público visitante. Segundo ele, a maior praça esportiva de Alagoas não comportará a quantidade suficiente de torcedores em grandes jogos. Ainda segundo Tenório, cada vez mais o Trapichão está diminuindo o seu espaço.
"O Rei Pelé cada vez está diminuindo a capacidade. Agora, são 1,3 mil para cadeiras altas e 400 baixas, totalizando um espaço para 1,7 mil pessoas para quem é visitante. Por isso, é complicado fazer jogos com times com grandes torcidas", comentou Tenório, sem apontar quais seriam estes grandes jogos para os quais já têm propostas. As declarações foram dadas ao radialista Elísio Silva.
Segundo o regulamento específico da Série A, o clube participante poderá vender até cinco jogos, desde que não sejam as últimas partidas da competição. Porém, o clube mandante deve solicitar à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a mudança do jogo até 30 dias antes da partida. Rafael Tenório ainda afirmou que irá conceder uma entrevista coletiva na próxima quarta-feira (15) para explicar a situação.
Diante das informações que apontam para uma possível venda de jogos para a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife, o mandatário azulino negou a proposta neste momento, mas descartou que em outra oportunidade os jogos podem ser realizados no estado vizinho.