Embora a confirmação do retorno de Fernando Alonso para a Renault tenha balançado a Fórmula 1, de acordo com o próprio espanhol, seu caminho de volta seria apenas questão de tempo. O bicampeão mundial revelou, em entrevista à Rádio Marca, que recebeu propostas para regressar à categoria nas cinco primeiras corridas da temporada passada, e também confessou que já estava conversando com a equipe francesa desde novembro de 2019.
- Deixei a Fórmula 1 em 2018 e nas primeiras cinco corridas de 2019, eu recebi ofertas. Mas sem um volante nas mãos, sou difícil de gerenciar - revelou.
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O retorno de Alonso foi confirmado na quarta-feira pela Renault. Lá, ele foi campeão mundial nos anos de 2005 e 2006. Até então aposentado da categoria desde o fim da temporada de 2018, o espanhol passou por diversas categorias e disputou as principais provas do automobilismo fora da Fórmula 1, como o Mundial de Endurance e a prova das 24 Horas de Le Mans, a IMSA e a prova das 24 Horas de Daytona, o Rally Dakar e as 500 Milhas de Indianápolis, que disputará em 23 de agosto deste ano.
Alonso vai se juntar à Renault em 2021, substituindo o australiano Daniel Ricciardo, de transferência confirmada para a McLaren. No entanto, o espanhol também revelou que já vinha em negociação com a equipe francesa desde o fim do ano passado:
- A primeira conversa entre nós foi em novembro do ano passado. Dizem que essa semana eu me uni à Renault para substituir Ricciardo este ano porque nos demos mal. Era falso. Volto a Fórmula 1 porque sou louco para dirigir. Em 2018, decidi deixar a F1 porque realmente necessitava respirar. 18 anos nesse nível desgastam muito.
Mesmo com o novo regulamento adiado de 2021 para 2022 - e cético em relação ao futuro da Renault -, a expectativa de Alonso em seu caminho de volta para a categoria é encontrar uma Fórmula 1 mais equilibrada do que ele deixou quando não prosseguiu com seu contrato com a McLaren, em 2018. Prestes a completar 39 anos, o bicampeão também acredita que estará em sua melhor forma para seu retorno.
- Esperamos ver uma Fórmula 1 com um pouco mais de igualdade, e que a Mercedes não ganhe todas as corridas como foi nos últimos anos. Creio que volto mais completo do que eu era antes - declarou.
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