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Brasil estabelece novo recorde de medalhas nos jogos Pan-Americano

Com triunfo de Guilherme Costa, país supera Rio 2017; natação também bate marca particular de conquistas

Coube à natação dar ao Brasil a 53ª medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, o que selou um recorde histórico para o país nos 68 anos do megaevento continental. O marco veio com o triunfo de Guilherme Costa, de 20 anos, nos 1.500m livre na noite deste sábado, no último de disputas no centro aquático na capital peruana. Além do título do fundista, os nadadores ainda conseguiram duas pratas (4x100m medley masculino e Caio Pumputis, nos 200m medley) e dois bronzes (4x100m medley feminino e Leonardo Santos, também nos 200m medley).

"Eu queria muito nadar bem aqui, porque errei algumas coisas no Mundial [de Gwangju, em julho]. E eu fiquei muito feliz de saber que consegui a medalha de ouro que bateu o recorde do Rio",  disse o responsável pela nova marca. Costa, mais conhecido como Cachorrão, venceu com a marca de 15min09s93. O americano Nicholas Sweetser foi o segundo e levou a prata (15min14s24) e o mexicano Ricardo Jacobo capturou o bronze (15min14s99). Diogo Villarinho ficou na sexta posição (15min26s94).

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Curiosamente, a medalha de Cachorrão nos 1.500m livre foi a primeira que o Brasil ganhou desde 1951, ano de estreia dos Jogos Pan-Americanos. Naquela edição, em Buenos Aires, Tetsuo Okamoto foi o campeão da prova. Até o 53º ouro garantido pelo nadador, o maior número de láureas douradas obtido pela delegação nacional havia sido na edição de 2007, ocorrida no Rio de Janeiro (52).

A natação foi justamente o esporte que mais conseguiu ouros em Lima até a noite deste sábado: 10. Depois, vêm atletismo (6), vela (5), ginástica artística (4), canoagem slalom (4), judô (4) e surfe, hipismo, taekwondo, triatlo, e tênis de mesa (todos estes com dois), entre outros. Com a prata por equipes no tênis de mesa mais cedo neste sábado, o Brasil havia superado a melhor campanha de sua história em Pan, também selada nos Jogos do Rio, em 2007.

Neste domingo, os brasileiros têm ainda mais chances de conquistas de ouro. As maiores possibilidades estão no judô, tiro com arco e karatê. No Pan do Rio, foi distribuído um total de 1076 medalhas em 47 modalidades. Em Lima, esse número aumentou, e a quantidade de esportes cresceu para 52, com 417 competições dando medalhas. Com os pódios deste sábado, a própria natação brasileira chegou a 30 conquistas (10 ouros, nove pratas e 11 bronzes) e bateu um recorde particular e superou o máximo em total de medalhas que já havia conquistado anteriormente - 26 medalhas no Rio 2007 e em Toronto 2015.

Caio Pumputis e Leonardo Santos levaram, respectivamente, prata e bronze nos 200m medley. Ambos ficaram atrás do norte-americano William Licon, que cravou o tempo de 1min59s13. - Dava para trazer o ouro. A gente sabe disso. Mas estamos vindo de uma maratona muito grande de competição. Nos preparamos, mas o cansaço bateu e é inevitável isso. Estou feliz de pegar uma medalha no Pan, e estou mais feliz pelo Caio - afirmou Leonardo.

Caio, que tem disputado o Pan com uma lesão na virilha que tinha afetado seu desempenho nos 200m peito, anotou 2min00s12. Leonardo, que havia sido medalhista de prata nos 400m medley, fez 2min00s29. - Fiquei dois segundos acima do meu melhor. Se repetisse meu tempo ou chegasse perto, o ouro viria. Claro, a gente fica uma pouco chateado. Mas, com as condições, com dor na virilha, nadei até mais rápido do que no Campeonato Mundial - disse Caio.

Na penúltima prova da noite e do campeonato, o revezamento 4x100m medley feminino (Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira) levou o bronze. O quarteto cravou o tempo de 4min04s96 e terminou atrás das campeãs norte-americanas (3min57s64) e do Canadá (4min01s90), que levou a prata. - É muito gratificante fechar a competição com uma medalha. As meninas estão contentes. É meu segundo Pan e não poderia sair mais feliz - afirmou Jhennifer. As provas de natação foram encerradas com um super duelo entre Brasil e Estados Unidos no 4x100m medley masculino. A equipe nacional (Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Vinícius Lanza e Marcelo Chierighini) foi superada por pouco e levou a prata: registrou 3min30s98, contra 3min30s25 dos norte-americanos. A Argentina ficou com o bronze (3min38s41).

"Esse revezamento vem de fininho, melhorando, e fizemos um tempo de bastante respeito. E tenho certeza que esse revezamento tem muito potencial para melhorar. Todos aqui estão de parabéns e estou feliz de contribuir para o Brasil no quadro de medalha", disse Chierighini.

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