Em resposta à ação movida pela viúva de Kobe Bryant, o Condado de Los Angeles afirmou que Vanessa Bryant cometeu um erro ao processá-los e que não foram divulgadas publicamente fotos do acidente de helicóptero que vitimou em janeiro de 2020 o ex-jogador do Los Angeles Lakers e outras oito pessoas, incluindo a filha do casal, Gianna, por parte das instituição.
- O Condado não tolera a exibição de fotos do local do acidente e tomou medidas corretivas ao pessoal de acordo com isso. Isso não significa, no entanto, que o requerente tenha reivindicações legais viáveis. A autora abriu este processo porque teme que as fotos possam ser divulgadas publicamente. Não há base legal para processar os réus por danos hipotéticos - diz documento do Condado anexado ao processo recentemente.
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Um documento compartilhado por Vanessa nas redes sociais no último mês de março revelou que cerca de 25 a 100 fotos foram tiradas do local da queda da aeronave. As imagens, que não possuíam ligação com a investigação do caso, mostravam os restos mortais das nove vítimas do acidente ocorrido em Calabasas, na Califórnia.

Vanessa Bryant processa o Condado por invasão de privacidade e tem ação nominal contra quatro delegados. Os policiais foram identificados como Joey Cruz, Rafael Mejia, Michael Russell e Raul Versales.
Fotos foram mostradas por eles para um bartender de Los Angeles, que detalhou as imagens para outros clientes no bar, e enviadas para detetives do departamento nas 48 horas após o acidente. Joey Cruz também exibiu os registros do corpo de uma criança no local do acidente para uma sobrinha, tecendo comentários fortes sobre o estado das vítimas.
Em 2020, a polêmica chegou a motivar a criação da Lei Kobe Bryant, que tornou ilegal o registro não autorizado de fotos de vítimas fatais nas cenas de acidentes - medida que antes valia apenas para crimes.