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Filipinho dá show, bate Jordy Smith na final e completa dobradinha em Trestles

Silvana Lima é campeã entre as mulheres, encerrando jejum de sete anos sem títulos na elite

No lugar onde surgiu o termo "Brazilian Storm", a tempestade verde e amarela varreu a praia em Trestles. O Brasil nunca havia vencido ali na elite, porém, Filipe Toledo e Silvana Lima trataram de mudar os rumos da história. A final entre os homens foi um duelo de titãs. De um lado, estava Filipinho, unanimidade em ondas pequenas e médias, exímio aerealista, inovador e local no pico desde que deixou Ubatuba (SP) para viver com a família em San Clemente, nos Estados Unidos. Do outro, o sul-africano Jordy Smith, em sua terceira final consecutiva no local, franco favorito e atual líder do ranking. Filipinho variou em um repertório progressivo e não deixou Jordy respirar para alcançar a incontestável vitória, completando a inédita dobradinha do Brasil pouco depois de Silvana Lima bater Keely Andrew na final feminina.

A vitória na Califórnia foi a segunda de Toledo nesta temporada, depois de Jeffreys Bay, na África do Sul. O paulista subiu dois degraus no ranking e agora agora o top 7 do mundo, com 34.450 pontos. Apesar do revés, Jordy Smith (45,850) manteve a lycra amarela de número um e está a 2.450 pontos de distância do vice-líder John John Florence (43,400). Quinto colocado em Trestles, Adriano de Souza (34,850) permaneceu em sexto, e Gabriel Medina (30,750) caiu para oitavo.

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- Finalmente o título aqui saiu. É um sentimento incrível, com essas ondas maravilhosas. Foi um evento louco e eu estou muito feliz em conquistar esse título com a minha família aqui, mesmo porque tem um segundo bebê a caminho. O mar ficou um pouco mais baixo nesse fim, mas eu consegui achar as melhores ondas. Estou muito satisfeito por ter sido campeão duas vezes esse ano - disse Filipinho em uma entrevista para a WSL.


			
				Filipinho dá show, bate Jordy Smith na final e completa dobradinha em Trestles
FOTO: WSL/STEVE SHERMAN

Silvana Lima também pôs na mesa um surfe moderno. A única representante do Brazilian Storm na elite derrubou pelo caminho nomes de peso como as campeãs mundiais Stephanie Gilmore e Carissa Moore. Foi o melhor resultado de Silvana nesta temporada. A sua campanha encerrou um jejum de sete anos, desde 2010 em Lima, no Peru.

Duelo de titãs na final

Filipinho teve um começo avassalador em sua final e deixou o rival em combinação até os últimos 13 minutos de bateria. A estratégia de se manter ocupado, pegando onda atrás de onda, surtiu efeito. O 8.00 e o 7.67 colocaram o atleta em uma situação confortável na disputa decisiva. Aos poucos, o paulista ampliava a vantagem, enquanto Jordy adotou uma postura conservadora, aguardando o melhor momento para atacar. O sul-africano abriu mão de algumas das ondas surfadas por Toledo e demonstrou frieza para se manter paciente no line-up.

Jordy usou a prioridade a seu favor para investir em uma direita, combinando floaters, rasgadas e batidas para receber nota 9.00 e sair da combinação. Sentou-se e olhou para o horizonte, à espera de uma chance. No minuto final, uma calmaria no oceano foi limitando as possibilidades do sul-africano. Filipinho também precisou ter os nervos de aço e controlar a ansiedade até o cronômetro zerar. A missão era quase impossível, mas havia um sopro de esperança. A 10 segundos para o fim, o líder do ranking percebeu uma onda se formar e fez o drop já na contagem regressiva em busca do 6.67. Nervoso, se desequilibrou, foi engolido pelo mar e deixou o caminho livre para Filipinho.

Um dia memorável para o país no lugar onde Brazilian Storm mostrou a que veio. Foi ali, em 2011, que a talentosa geração do surfe brasileiro assombrou o mundo no QS Prime. Na ocasião, a vitória foi de Miguel Pupo. Medina também conquistou um troféu em 2012, e Filipinho foi bicampeão pelo QS, em 2015 e 2016. Nesta sexta-feira, ele finalmente conquistou o título tão esperado e tornou-se o primeiro brasileiro a vencer em Trestles na elite.

Depois dos Estados Unidos, as três paradas restantes do Tour são Hossegor, na França, Peniche, Portugal, e o Pipeline Masters, palco da derradeira de 11 etapas do Circuito Mundial de 2017.

Final:

Jordy Smith (AFS) 9.80 x Filipe Toledo (BRA) 15.67

Semifinais:

1: Adrian Buchan (AUS) 10.17 x Jordy Smith (AUS) 14.33

2: John John Florence (HAV) 12.66 x Filipe Toledo (BRA) 14.90

Quartas de final:

1: Adriano de Souza (BRA) 15.30 x Adrian Buchan (AUS) 15.57

2: Frederico Morais (POR) 16.60 x Jordy Smith (AFS) 17.76

Abriram a sexta-feira:

3: Jeremy Flores (FRA) 13.80 x John John Florence (HAV) 14.84

4: Filipe Toledo (BRA) 15.26 x Kanoa Igarashi (EUA) 11.10

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