Após Toto Wolff revelar que cogita se afastar da chefia da Mercedes ao fim de 2020, Lewis Hamilton afirmou que a saída do austríaco, responsável por comandar o time na incrível conquista dos hexacampeonato de construtores, não mudaria seus planos de renovar com a equipe alemã.
- O que precisamos ter em mente é que é um esporte coletivo e que temos duas mil pessoas na Mercedes. Não é tudo responsabilidade de um único indivíduo, então (a decisão de Wolff) não é determinante para eu ficar ou não. As pessoas precisam fazer o que for bom para elas, seja na parte profissional ou pessoa. É algo inteligente da parte dele, porque todo mundo precisa de um momento para avaliar os cenários de uma possível partida - explica o atual campeão.
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Apesar de dizer que não mudaria seu futuro em função do atual chefe, o pole do GP da Espanha diz que gostaria que Wolff ficasse por gostar de trabalhar com ele. Entretanto, grato por tudo que construíram juntos, Hamilton diz que apoiará Wolff na decisão que o austríaco tomar, seja ela qual for.
- Conquistamos tantas coisas juntos nesse período de tempo. Eu torço para que ele fique porque é divertido trabalhar com ele, negociar com ele e até atravessar os altos e baixos juntos. Tenho muita gratidão a ele, mas, ao mesmo tempo, o apoiarei em qualquer que seja sua decisão.
Lewis Hamilton ampliou ainda mais o recorde de pole positions na história da Fórmula 1 ao superar o companheiro Valtteri Bottas por apenas 0s059 na etapa final da classificação em Barcelona. O hexacampeão alcançou a pole de número 92 ao fazer 1m15s584 no Q3, enquanto o companheiro de equipe fez 1m15s643.
Max Verstappen confirmou a condição de principal ameaça à dupla da Mercedes e ficou em terceiro no grid. A desvantagem em relação ao tempo da pole foi de 0s7, mas espera-se que em condição de corrida, na qual o desgaste de pneus promete ser decisivo, o holandês fique mais próximo.
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