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Uso prolongado e ritmo dos carros provocaram falha de pneus, aponta Pirelli

Fabricante divulgou resultado de análise dirigida após o GP da Inglaterra, onde pilotos da Mercedes, McLaren e Alfa Romeo sofreram com pneus furados

Valtteri Bottas, Carlos Sainz e Kimi Raikkonen viram seus resultados escorrerem pelos dedos quando, nas últimas voltas do GP da Inglaterra, no Circuito de Silverstone, seus pneus dianteiros esquerdos furaram. Lewis Hamilton também sofreu com a falha, mas conseguiu garantir sua sétima vitória no circuito.

Após os incidentes, a fabricante dos pneus na Fórmula 1, Pirelli, dirigiu uma inspeção inicial que determinou, sobretudo, o uso prolongado dos compostos e o ritmo dos carros como algumas das causas do problema. Os modelos atuais são mais velozes que os de 2019.

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- A razão chave se deve a uma série de circunstâncias individuais na corrida que levaram a um uso extremamente longo do segundo conjunto de pneus. O segundo período do safety car solicitou que todas as equipes antecipassem seus pit stops planejados, o que gerou um stint final particularmente longo: cerca de 40 voltas, o que é mais de 3/4 da distância total da corrida em uma das pistas mais exigentes do calendário - explicou a Pirelli, através de um comunicado.

O primeiro safety car da prova em Silverstone veio logo no começo da corrida, quando Alexander Albon, da RBR, bateu em Kevin Magnussen, da Haas. A segunda entrada do carro de segurança se deu na 13ª volta, quando o pneu de Daniil Kvyat, da AlphaTauri, estourou - o que não foi explicado pela Pirelli.

Até então, a previsão era de que as paradas seriam feitas aproximadamente no 28º giro. No entanto, Hamilton, Bottas, Sainz, Raikkonen e Verstappen aproveitaram a bandeira amarela para mudar os compostos médios pelos duros, cerca de 15 voltas antes do que a fabricante havia estimado.

Outra causa apontada pela marca foi o aumento no ritmo dos carros de 2020, mais rápidos do que em comparação com os do ano passado. A título de exemplo, o tempo da pole position de Lewis Hamilton neste ano foi de 1min24s303, contra o tempo de 1min25s093 marcado por Valtteri Bottas em 2019.

Esses fatores, somados, teriam provocado "as maiores forças já vistas a serem geradas em pneus pelos carros mais rápidos da Fórmula 1 da história". As características do Circuito de Silverstone, de alta, com curvas velozes para a direita, provocariam uma potente carga lateral sobre os pneus, o que também contribui para as falhas apresentadas durante a prova deste domingo.

- O resultado geral foi uma das mais desafiadores condições operantes para os pneus. Isso fez com que os pneus dianteiros esquerdos (os que mais trabalham em Silverstone) fossem colocados sob máximo estresse depois de um número grande de voltas - concluiu a Pirelli.

Pneus mais macios no GP dos 70 anos

Embora a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) tenha cogitado a possibilidade de adotar compostos mais duros para a segunda corrida em Silverstone, no GP dos 70 anos, a Pirelli confirmou que adotará pneus um grau mais macios na etapa que será realizada neste domingo, 9 de julho.

Os compostos levados serão o C2 (duro), C3 (médio) e C4 (macio), opostos às escolhas para a corrida deste domingo, onde os pneus utilizados foram o C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio). A fabricante garantiu, ainda, que as recomendações de uso dos pneus serão revistas para reduzir o estresse nos compostos, visando evitar o ocorrido na última prova.

- Temos que reagir de forma apropriada de acordo com o problema nos pneus, mas essa reação pode variar. Se estivermos falando em desgaste, por exemplo, não importa se vamos com os mesmos pneus ou mais macios. Isso porque cada pneus tem um número de voltas, dependendo do carro. E ainda que o problema seja realmente o desgaste, ele não é resolvido com o uso dos mesmos pneus desse domingo - explicou Mario Isola, diretor de automobilismo da Pirelli.

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