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Ambulâncias estão paradas no pátio do Samu por falta de manutenção

Funcionários também relatam ausência de insumos: 'governo está tirando do Samu para manter os hospitais que está construindo'

Trabalhadores do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] enviaram àGazetawebfotos de várias ambulâncias paradas no pátio, que estariam sem condições de rodar por falta de manutenção. Eles também denunciam, no governo Renan Filho (MDB), ausência de insumos utilizados nos procedimentos adotados no dia a dia, que estão restringindo o trabalho. A denúncia foi feita inicialmente no site Repórter Nordeste, em matéria do Blog Odilon Rios.

Um dos representantes do Samu, que preferiu não ser identificado por acreditar que será alvo de represálias, relatou que os veículos estão estacionados no pátio da unidade, no bairro do Farol, há meses, e parte delas poderia estar circulando, mas não está por situações que poderiam ser resolvidas facilmente.

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"Algumas destas ambulâncias não estão rodando, simplesmente por falta de pastilha de freio ou porque o óleo do motor não foi trocado. E isto está acontecendo, como todos os trabalhadores sabem, porque a Sesau [Secretaria de estado da Saúde] não está repassando o dinheiro para manutenção da frota", denunciou o servidor.

Ele mencionou um caso mais recente que aconteceu na ambulância que serve aos moradores de Marechal Deodoro. "Até o mês passado, o veículo estava parado por falta de manutenção. O dinheiro para manter as ambulâncias do Samu vem do Ministério da Saúde [MS], mas segue direto para a Sesau. Só depois é repassado para o Samu, o que não está acontecendo com frequência".

Segundo o trabalhador, a direção do Samu vive mendigando recursos à Sesau para manter a unidade em funcionamento e, como a burocracia é grande, o reflexo da falta de dinheiro já pode ser percebido durante as ocorrências. "A quantidade de luvas que levamos nas ocorrências é restrita a 10, apenas, e faltam até medicamentos que usamos em cada chamado. Estamos há tempos trabalhando no limite e não vejo justificativa para isto estar acontecendo".

O servidor também comparou o atual governo a um regime ditatorial, que se cerca para evitar que as mazelas sejam expostas e resolvidas. "Eu acredito que o governo está tirando do Samu para manter os hospitais que está construindo", entende.

Por sua vez, o supervisor do Samu em Alagoas, Marcos Ramalho, negou os problemas e até classificou as denúncias como mentirosas. Segundo ele, as ambulâncias no pátio são antigas e existe um processo para que sejam feitos o desfazimento e descaracterização destes veículos. "Elas não são as ambulâncias que estão em uso no serviço. O Samu, pela primeira vez em Alagoas, tem ambulância reserva", afirma. Ramalho também negou que a unidade gerida por ele tenha falta de insumos.

O OUTRO LADO

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau)  negou a denúncia, mas reconhece que viaturas estão passando por manutenção no prédio da Central Maceió, no bairro do Farol. "Outros veículos não estão mais em operação em Alagoas por terem superado a sua capacidade de trabalho, e por isso, estão em processo de desfazimento junto ao Ministério da Saúde e posteriormente irão a leilão", diz trecho da nota. A Sesau comunicou, também, que são improcedentes as denúncias de falta de medicamentos e insumos nas ambulâncias do Samu.

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