Centenas de fiéis acompanharam a programação para homenagear a padroeira de Maceió, Nossa Senhora dos Prazeres, neste sábado (27). A procissão, o ponto mais alto da programação da Igreja Católica, saiu da Catedral Metropolitana, no Centro, e seguiu até o Santuário da Divina Misericórdia, no bairro Dique Estrada, o antigo Papódromo.
O arcebispometropolitanode Maceió, dom Antonio Muniz, celebrou a primeira missa do dia, pela manhã, dando início as atividades do dia festivo da Padroeira da Arquidiocese e da Cidade de Maceió.
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Em sua homilia, o metropolita destacou as sete alegrias de Nossa Senhora e deixou um questionamento aos presentes: "Qual reserva espiritual ficará nos nossos corações após a grande caminhada de hoje à tarde, solene Procissão de nossa Padroeira?", dom Muniz frisou mais uma vez o combate ao mal, as obras de Misericórdia, as necessidades dos nossos irmãos menos favorecidos; e alertou, "o mundo e o fanatismo religioso matam em nome da religião e devemos ter cuidado com as escolhas neste ano político".
A programação da Igreja Católica teve início no último dia 17, com o hasteamento da bandeira na Catedral Metropolitana de Maceió. A imagem da Padroeira voltou ao Altar-mor no dia 15 de agosto. Após os dias de preparação, o dia de Nossa Senhora dos Prazeres contou, além das missas, com quatro procissões.
Pietra Silva, tem 17 anos, e conta que, somente este ano, já participou de sete procissões. "Quando eu chego na procissão, eu me desligo no mundo. Fico ligada apenas à Deus, durante a caminhada, que é maravilhosa. Vou pra procissões em diferentes lugares, porque me sinto cheia do Espírito Santo quando saio", expôs.
Após a saída da procissão de Nossa Senhora dos Prazeres, da Catedral, saiu uma procissão de Marechal Deodoro e da Casa do Pobre, no Vergel, com as imagens de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Fátima, respectivamente, preparando-nos para os dois grandes jubileus que acontecerão em 2017, os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora, em Aparecida, e os 100 anos da aparição dela em Fátima.
As três procissões se encontraram nas imediações da Braskem e juntas seguiram para o antigo Papódromo. A dona de casa Maria Santos, de 77 anos, destacou a importância de participar da solenidade religiosa. "É uma maravilha. Participo há anos e sempre coloquei como prioridade nos dias de procissão. Participar é se aliar na fé com Cristo e com Maria, mãe do nosso senhor. É tudo isso para eles, somente. Sairemos daqui mais leves e com o coração cheio de fé", completou.
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