Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Com mais de dois mil casos, Alagoas registra epidemia de sífilis

No primeiro semestre de 2017, 864 adultos foram diagnosticados com a doença; número saltou para 1.492 em 2018

Alagoas contabilizou, no primeiro semestre deste ano, mais de dois mil casos de sífilis. Preocupantes, os números inserem o estado no contexto nacional de epidemia da doença. No mesmo período de 2017, por exemplo, foram 864 adultos diagnosticados com a patologia, enquanto que, no ano seguinte, este número saltou para 1.492.

"Considerando que nós temos uma população de mais de 3 milhões de habitantes, não podemos dizer que se trata de algo fora do controle. Porém, a gente faz uma alerta de que as pessoas usem sempre o preservativo, realizando os exames mesmo sem ter os sintomas. O exame de sífilis, inclusive, é um dos que integram o pré-natal", explica a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids) e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde, Sandra Gomes.

Leia também

Segundo a coordenadora da Sesau, por causa do grande número de pessoas infectadas no Brasil, a sífilis já é considerada uma epidemia. "Em Alagoas, a gente não sai desse contexto de epidemia", assegurou Sandra Gomes.

Os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde reforçam que a sífilis do tipo congênita contaminou 182 pessoas. Também foram registrados 446 gestantes com a doença, com a sífilis acometendo 1.492 adultos (exceto as gestantes). No primeiro semestre de 2017, foram 190 registros de sífilis congênita, além de 297 casos da doença em gestantes e 864 em adultos (sem as gestantes).

"Quanto mais a gente testa, mais a gente tem a possibilidade de descobrir uma doença que é, inclusive, assintomática. O que a gente quer em relação à sífilis é também buscar as pessoas assintomáticas. O que a gente precisa dizer é que é uma doença curável e fácil de ser tratada. Porém, por ser assintomática, nem sempre as pessoas buscam fazer os seus exames. A gente vem de uma cultura em que só se procura uma unidade de saúde quando se tem sintoma. Se tratada a tempo. ela é totalmente curável. Já se não for tratada adequadamente, a doença pode evoluir para problemas cardíacos e causar até demência", reforçou Sandra.

E a coordenadora atenta ainda para a importância de se fazer o pré-natal porque, se uma mãe com sífilis não é tratada, o feto pode não se desenvolver e morrer. "A gestação pode não ir até o final, além do que a criança pode nascer com problemas ósseos e cardíacos. Apesar de grave, a sífilis é totalmente fácil de ser tratada. Portanto, hoje, o que mais se busca é testar pessoas assintomáticas e insistir que as gestantes jamais deixem de fazer o pré-natal. Afinal, trata-se de um exame obrigatório dentro do pré-natal", complementou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X