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Escola particular afasta coordenador acusado de assédio e racismo

Washington Freitas teria ofendido aluna ao comentar foto postada em rede social; unidade de ensino emitiu nota

O Colégio Contato comunicou, na tarde desta segunda-feira (19), que decidiu afastar o coordenador do ensino médio da unidade Farol, Washington Freitas, em virtude da acusação de assédio e racismo por parte de uma aluna da instituição, "até que a situação seja esclarecida".

Washington teria ofendido alunas do Contato ao comentar foto postada em rede social, entre elas, a filha do advogado criminalista Welton Roberto.

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A polêmica teve início após uma das alunas postar foto em seu perfil e receber elogios das amigas, que chamaram de "sereia". Porém, Washington Freitas fez o seguinte comentário na mesma rede social: "SEREIA preta? kkkk passou pelas praias de Santos e se melou de petróleo kkkkkkkkk".


			
				Escola particular afasta coordenador acusado de assédio e racismo
FOTO: Reprodução

Foi o bastante para que várias pessoas condenassem a atitude do educador, acusado de racismo: Posts como "Tu lida com ensino. Mais do que isso tu coordena uma instituição de ensino. Tu é uma vergonha. Tu tinha que ser preso pra dar o exemplo" e "Isso é sério? Seu racista nojento" foram publicados.

Já na página oficial do colégio no Facebook, muitos alunos exigiam um posicionamento por parte da escola, ao tempo em que alguns alunos e ex-alunos também aproveitaram a oportunidade para defender Washington.

Já Welton Roberto divulgou as imagens de uma conversa que a filha teve com o coordenador, em que este teria feito comentários de cunho sexual devido a um short usado pela menor, que chegou a ser convidada pelo coordenador de ensino a se dirigir a sua sala. Na oportunidade, o advogado adiantou que irá utilizar esta e outras provas contra o coordenador e a escola em ações cível e criminal.

Por sua vez, Washington Freitas também utilizou as redes sociais para se defender. O coordenador afirmou que nunca teve a intenção de ofender a jovem e que sempre manteve uma boa relação com a mesma, acrescentando, inclusive, que ambos já chegaram a brincar com o fato de serem negros, destacando orgulhar-se do tom de sua pele.

"Nunca tive a intenção de ofender e você sabe muito bem disso pois já a ajudei diversas vezes, de diversas formas. Sempre tivemos liberdade de brincarmos com a nossa cor negra, diga-se de passagem muito bela ao qual eu tenho muito ORGULHO, não sei como  nem porque criou-se essa proporção totalmente descabida de racismo, sempre a respeitei e exijo também o mesmo respeito já que seu namorado e algumas outras pessoas não me conhecem e nem o meu trabalho, essa brincadeira levada como maldade racista apenas vem a acrescentar o grau de malícia se proliferando cada vez mais na sociedade. Tenho absoluta certeza que as pessoas que me conhecem sabem do ser humano e do profissional que sou. Novamente te peço sinceras desculpas por qualquer letra que tenha digitado mesmo sem maldade, mas que tenha sido caracterizado como racismo", disse Freitas em seu perfil no Facebook, já desativado.

Confira, abaixo, a íntegra da nota do Colégio Contato:

O Contato vem por meio deste pronunciar-se acerca dos comentários feitos por meio das redes sociais.

A direção busca nortear, permanentemente, ações educacionais isentas de qualquer tipo de discriminação racial, religiosa, linguística e atitudes que possam causar constrangimento uma vez que nosso principal eixo de aprendizado é o convívio coletivo harmonizado entre os alunos, os colaboradores, os pais e toda a comunidade.

É com essa base sólida de conhecimento e disciplina que há 23 anos somos referência no cenário educacional de Alagoas buscando contribuir com a formação do aluno no convívio social, aprendendo a conviver e respeitar as diferenças.

Hoje, sabemos que o cenário digital tem uma enorme dimensão e que as consequências que um comentário pode causar são de inteira responsabilidade de quem o proferiu. Essa é uma preocupação constante da escola, que realiza ações para conscientização do meio online, tais como: palestras, reunião de pais, debates entre pais e alunos sobre o uso de redes sociais, para que nossa comunidade possa encarar esse ambiente com a responsabilidade necessária.

A empresa gostaria de deixar exposto que rejeita qualquer atitude discriminatória e ilegal, e qualquer colaborador que cometa uma infração, fora ou dentro do ambiente da empresa, a partir do momento que a outra parte se sinta prejudicada, deverá ser acionado pelas formas legais.

Sobre as acusações em questão, a empresa não foi notificada a respeito e irá acionar as partes para esclarecer os acontecimentos e se posicionar de forma justa. Por enquanto, diante do que foi exposto, a instituição decidiu afastar o colaborador de suas atividades para preservar a integridade de nossos alunos, que sempre foi a nossa prioridade.


			
				Escola particular afasta coordenador acusado de assédio e racismo
FOTO: Reprodução

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