A falta de placas de sinalização em praias perigosas de Alagoas vem preocupando banhistas. Os locais, que recebem todos os anos milhares de turistas de todas as partes do Brasil durante a alta estação, acumula uma série de problemas, como afogamento.
De acordo com o tenente Diego Pércia do Grupamento de Salvamento Aquático (GSA), a corporação tenta licitar essas placas há alguns anos, porém sem sucesso.
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"Estamos desde 2015 pedindo por mais placas. Nesta semana, fui na Agência de Modernização da Gestão de Processos (AMGESP) para tentar acelerar o processo de licitação e acredito em um resultado positivo. Contudo, vamos paralelamente tentar conseguir essas placas por meio de uma compra direta enquanto a licitação está correndo", assegurou.
Tenente Diego informou, ainda, que os balneários guarnecidos por guarda vidas são sinalizados, além de ocorrer a orientação a banhistas durante todo período de operação. "Nos pontos que não possuímos guarda vida fazemos rondas durante o dia e procuramos orientar os banhistas da mesma forma", disse.
Balneabilidade
O coordenador de Gerenciamento Costeiro do Instituto de Meio Ambiente (IMA), Ricardo César, informou àGazetaweb que um aplicativo vem informado a população acerca da balneabilidade nas praias de Alagoas.
"Em relação à balneabilidade, a gente no momento optou por um aplicativo que já está disponível em nossas praias e que os banhistas podem acessar semanalmente. Ele informa os pontos que estão balneáveis ou não", explicou.
Ainda de acordo com Ricardo César, a criação do aplicativo se deu após a maioria das placas implantas serem danificadas, ocasionando um custo alto para o órgão.
"Sempre tivemos problemas com placas. Quando colocamos, proprietários de restaurantes, hotéis, acabam danificando. No entanto, o que eles não sabem, é que a atitude representa um custo muito alto para o IMA. Por isso optamos pelo aplicativo. Ele está disponível na internet, além do nosso site oficial conter todas as informações sobre os pontos próprios para banho", concluiu.