O Instituto Médico Legal aguarda ordem judicial para liberar o corpo do garoto Luiz Gustavo Silva Cavalcanti Vilar que, de acordo com as investigações, teria sido morto pela própria mãe. O legista solicitou exames complementares para concluir o laudo cadavérico da criança que só tinha 6 anos.
Segundo a assessoria da Perícia Oficial, apenas parentes de primeiro grau podem liberar o corpo. Enquanto isso, Jandira - que precisaria de acompanhamento médico - continua recolhida na Central de Flagrantes, no Farol. A transferência para o Centro Psiquiátrico Judiciário - mesmo autorizada desde a última sexta-feira (21), ainda não ocorreu.
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Como não está sendo tratada, o advogado de Jandira, João Carlos Uchôa, teme que ela tente se matar dentro da cela, já que acredita que ela teve um surto psicótico, o que pode ter acarretado na morte do próprio filho, de 6 anos. "Mesmo três juízes tendo conhecimento do estado emocional, ela está mantida numa pequena cela sem qualquer condições para iniciar algum tratamento", afirmou o advogado João Carlos Uchôa.
Jandira é a mãe do garoto de seis anos que morreu na última quinta-feira em um apartamento no Conjunto Residencial Parque Petrópolis III, parte alta da capital. Ela confessou à polícia que acendeu as bocas do fogão de sua residência e colocou um celular - que estava carregando - próximo à válvula, a fim de provocar um incêndio e causar a morte dela e do filho.