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Motoristas complementares planejam grande protesto em AL, na próxima segunda

Categoria está sem trabalhar há 100 dias e cobra do Estado melhores condições; pelo menos 8 cidades terão as saídas bloqueadas

Uma grande mobilização está sendo preparada pelos motoristas do transporte complementar de Alagoas, na próxima segunda-feira (6). Segundo a categoria, todas as rodovias do estado serão fechadas para o tráfego de veículos, dentre elas, as que cortam as cidades de Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Arapiraca, Maceió, São Miguel dos Campos, Porto Calvo e Rio Largo. Os trabalhadores estão há mais de 100 dias parados, por conta do decreto governamental, e cobram do Governo melhores condições para ficar em casa, em meio à pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista à Rádio 98.3 FM, na manhã desta sexta-feira (03), o presidente do Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas, Maércio Ferreira, disse que uma reunião com a categoria será realizada, ainda hoje, para definir os detalhes do protesto. Conforme Maércio, mais de 1.300 motoristas regularizados estão sem trabalhar desde o início do isolamento social em Alagoas.

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"Nós estamos parados há mais de 100 dias. O transporte complementar em Alagoas representa mais de 80% do transporte, somos 1.300 permissionários, mas todos parados; todos aderiram ao movimento. Nós queremos colaborar com o isolamento, mas precisamos de condições para continuar ficando em casa. O Governo, hoje, nos ofereceu um empréstimo de até R$ 10 mil, só que está sendo tratado como operação financeira, e a categoria não está tendo acesso para contratar esse empréstimo devido às exigências. Então, o pessoal está passando necessidade, por estar esses 100 dias sem trabalhar; os motoristas estão entrando em desespero, e o pessoal está cobrando apoio do Governo nesse sentido", conta Ferreira.

O presidente afirma, ainda, que já enviou ofícios para o Executivo e, agora, tenta uma reunião com o secretário Fábio Farias, do Gabinete Civil, mas, como não obteve resposta positiva, a categoria decidiu pela mobilização.

Outro ponto abordado pelo sindicalista é que o transporte clandestino continua circulando, o que não é permitido. "O transporte legalizado parou, mas o clandestino continua rodando. Hoje, na Região Metropolitana, a passagem - que era R$ 3,00 - está por R$ 10,00 em veículos clandestinos. O transporte urbano de Maceió está rodando, o transporte clandestino continua rodando, e só o regular está parado. Algumas pessoas perderam os empregos porque não conseguem chegar ao trabalho", expôs.

Ele também alega que o transporte complementar é importante para o deslocamento da população, principalmente, agora, que o comércio de Maceió passou para a fase laranja do Distanciamento Social Controlado e reabriu parte das lojas nesta sexta.

"O comércio [de Maceió] está sendo reaberto em parte, e temos muita gente que mora em Marechal Deodoro, por exemplo, e trabalha no comércio. Como essas pessoas vão chegar ao local de trabalho? Em outros locais, como no Cruzeiro do Sul, na parte alta da cidade, as pessoas estão andando 4 km até para pegar ônibus urbano. Isso é um absurdo", finalizou o sindicalista.

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