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Número de mortes por afogamento em Alagoas já é maior que todo o ano passado

Em 2018, foram 190 óbitos registrados até meados de outubro, contra 142 em 2017

O número de mortes por afogamento em praias de Alagoas cresceu em 2018 em comparação com o ano passado. Em 2017, foram registrados 142 óbitos. Este ano, somente até o mês de outubro, já foram 190 casos. Na última semana, o adolescente Victor Gabriel, de 14 anos, morreu ao pular do Emissário Submarino, na praia do Sobral. Dias depois, outras três pessoas se afogaram no mesmo local.

De acordo com o tenente-coronel Carlos Burity, comandante do Grupamento de Salvamento e Resgate do Corpo de Bombeiros,  60% dos casos das mortes por afogamento acontecem no interior do estado. Só em 2018, o CBM salvou cerca 2.800 pessoas vítimas de afogamento. As praias com mais casos de afogamento são Francês, em Marechal Deodoro, Sereia, Jatiúca, Guaxuma e Cruz das Almas, em Maceió.

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Vários são os fatores de risco associados a este tipo de acidente, afirma o tenente-coronel. "Bebida alcoólica, drogas, desatenção, pessoas que frequentam praias desconhecidas, turistas que chegam ao Francês e à Praia da Sereia e que vão mergulhar em qualquer local, ou que vão para praias desertas ao invés de frequentar locais onde existe a presença de guarda-vidas".

O Corpo de Bombeiros tem realizado trabalhos de prevenção através do Projeto Surf-salva, onde surfistas são capacitados a realizar salvamento com a prancha, já que os surfistas frequentam praias com ondas e a maioria dos afogamentos acontecem nessas áreas. Palestras em escolas públicas e privadas também têm colaborado para a disseminação da informação sobre os riscos que o mar oferece.

"Estamos trabalhando com ações de prevenção. Estamos fechando um treinamento que começa na próxima semana com o Grupamento Aéreo, onde os bombeiros vão fazer o patrulhamento em algumas praias, eles irão ser jogados da aeronave para fazer essa prevenção e ter a presença dos guardas-vidas. Temos que trabalhar com estratégia".

O tenente-coronel explica que o déficit de guarda-vidas ainda é grande. Segundo ele, atualmente 41 guarda-vidas fazem trabalho nas áreas com maiores registros de afogamento.

"O número de guarda-vidas não é suficiente. Eu tenho um déficit de 70%, mas a gente trabalha em cima de estratégias. Estamos construindo condições para melhorar esse quadro, mas o número não é suficiente. Temos fortalecido as atividades de prevenção, como o Surf-salva. Nos finais de semana, é preciso aumentar esse número nas praias com maiores estatísticas", pontuou.

Algumas medidas são apontadas por ele para evitar novos afogamentos. "Evitar praias desconhecidas. Quando for à praia, procure praias onde existem guarda-vidas. Quem não sabe nadar, evite entrar na água. É importante a pessoa conversar em casa, saber dos riscos. O Corpo de Bombeiros faz sua parte, as famílias têm que fazer sua parte também colocando regras, dizendo mais 'nãos', porque são muitos menores soltos na praias", concluiu.

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