Em um vídeo institucional que está sendo veiculado na imprensa, a Braskem informa que assinou um acordo de cooperação com órgãos municipais, estaduais e federais, visando implantar medidas emergenciais para reduzir os efeitos das chuvas no bairro do Pinheiro, parte alta da capital.
A empresa se comprometeu a arcar com todas as despesas, caso seja a responsável pelos problemas no bairro.
Leia também
Dentre as medidas, a empresa cita a instalação de sistema provisório de drenagem, monitoramento por GPS dos terrenos, inspeção automatizada do sistema de drenagem, recomposição de buracos em vias públicas e o reforço no solo e instalação de sensor para medição de chuvas.
"A Braskem reitera seu compromisso de atuar de forma responsável e de ser parte da solução. E, nesse sentido, seguirá colaborando com as autoridades para a identificação das causas dos problemas", diz trecho do vídeo.
Além disso, a empresa do ramo cloroquímico salienta que, após os estudos e apuração final das causas, se ficar comprovado que suas atividades deram causa aos problemas registrados no bairro do Pinheiro - acometido por problemas de rachaduras em casas, apartamentos e estabelecimentos comerciais -, "arcará com suas responsabilidades com a sociedade alagoana, como tem feito ao longo de mais de 40 anos de atuação no estado".
MPE
Nesta manhã desta segunda-feira (8), em entrevista àTV Gazeta, no telejornal Bom Dia Alagoas, o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, salientou que a ação impetrada na Justiça pedindo o bloqueio de R$ 6,7 bilhões e que foi concedida em parte será objetivo de recurso.
"Vamos agravar da decisão, porque queremos o bloqueio total, de forma que as famílias sejam assistidas, já que sonhos foram destruídos. O dinheiro que foi bloqueado é muito pouco para o tamanho do problema. Está claro que os estudos de forma efetiva começaram depois do pânico instalado", destacou o procurador-geral.