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Polícia Federal indicia cinco pessoas por golpe do glaucoma

Adolescentes chegaram a ser diagnosticados com a doença; inquérito deverá ser concluído em até 60 dias

Ainda em processo de investigação, a Polícia Federal (PF) já indiciou cinco pessoas suspeitas de envolvimento no golpe do falso glaucoma. De acordo com reportagem exibida pelaTV Gazeta, nesta segunda-feira (18), até o momento, mais de 60 pessoas foram ouvidas no inquérito. O inquérito deverá ser concluído em até 60 dias.

Três adolescentes chegaram a ser diagnosticados com glaucoma. A mãe de uma das vítimas, a dona de casa Edja Maria Rocha, conta que o filho, na época com 12 anos, foi diagnosticado após fazer um exame oftalmológico durante um mutirão na cidade de Porto Calvo. "O diagnóstico saiu em menos de um minuto. Ele sentou na cadeira, o médico simplesmente olhou um olho, olhou o outro e disse que ele tinha.

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Ainda de acordo com Edja, algum tempo depois, ela também foi consultada em um mutirão e recebeu a informação que estava no limite. "Depois fui em um médico particular e ele disse que não existia a informação que eu estava no limite. E que eu não tinha glaucoma".

Ela conta ainda que o médico particular desconfiou do diagnóstico do adolescente e exames confirmaram que Edja e o filho não tinham glaucoma e sim aumento da escavação papilar. O golpe consistia no diagnóstico errado de casos de glaucoma ou na prescrição de medicamentos mais caros. Segundo a polícia, os pacientes assinavam fichas em branco quando iam receber colírios, o que facilitava a ação dos criminosos.

Após avaliação de novos médicos, foi confirmado que o diagnóstico de glaucoma dos três adolescentes não era verdadeiro.

Investigação

O delegado da PF, Daniel Silvestre, informou que uma auditoria do Ministério da Saúde deverá determinar se será necessário colher novos depoimentos e ouvir outras pessoas sobre o esquema. Nas últimas semanas, outros três pacientes foram ouvidos pela PF e incluídos na contagem de vítimas. Mais de dois mil prontuários de pacientes estão sendo analisados.

A chefe da Seção de Auditoria do MS/AL, Geilsa Menezes, informou que os documentos financeiros, prontuários de pacientes e notas fiscais estão sendo analisadas.

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