Policias civis de Alagoas realizaram uma assembleia, nesta tarde, no auditório do Sindicato dos Bancários, em Maceió, para definir se iniciariam uma nova paralisação já nesta sexta-feira (23). Os policiais reivindicam o pagamento de piso de R$ 5.500, dividido em no máximo duas vezes, enquanto o governo oferta um salário de R$ 3.522, parcelados em três vezes, e até o ano de 2018, o que não foi aceito pelos servidores - que, por ora, descartaram a possibilidade de greve.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol-AL), Josimar Melo, uma reunião foi agendada para a próxima quarta-feira (28), na sede da Seplag, com o secretário Christian Teixeira, oportunidade em que será apresentada uma nova proposta por parte do governo estadual.
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Ainda segundo Josimar, uma assembleia com indicativo de greve será realizada no dia seguinte, quando os policiais vão avaliar a possível nova proposta do governo.
Já segundo o vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, a paralisação poderá ser de advertência ou por tempo indeterminado, a depender do posicionamento da categoria.
Os policiais civis já fizeram uma paralisação por 24 horas na última quarta-feira, em protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 e o Projeto de Lei Complementar (PLC) 54/2016 (PLP 257/2016 durante tramitação na Câmara), que, segundo a categoria, congelam salários e privatizam os serviços públicos.
Dois dias antes, os servidores realizaram um ato em frente à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), em repúdio à conservação dos coletes balísticos oferecidos pelo governo, que, de acordo com eles, estão fora de validade - conforme o Sindpol, ao menos 500 coletes estão vencidos - em resposta, o Executivo informou que vai abrir licitação para adquirir novos equipamentos.