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Servidores estaduais protestam por reajuste de salários e sinalizam greve geral

Educação paralisa atividades por cinco dias com mobilização em alguns órgão públicos

Servidores públicos estaduais fizeram um ato público nesta quarta-feira (27), na Praça dos Martírios, no Centro, para reivindicar reajuste de salários conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Amanhã, a Educação inicia uma paralisação que deve durar cinco dias. Há possibilidade de uma greve geral de todo o funcionalismo nos próximos dias.

Segundo as lideranças do movimento grevista - ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) -, o governador Renan Filho (PMDB) vem ignorando a data-base dos servidores, oferecendo 0% de reajuste para as categorias do serviço público e tomando medidas que retiram direitos dos trabalhadores, por meio de projetos de lei como o da Previdência Complementar, as Organizações Sociais (OSs), privatização do Ipaseal, além do ajuste fiscal com aumento de impostos.

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O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridades Social e Trabalho em Alagoas (Sindprev/AL), Cícero Lourenço, disse que este é o primeiro passo para uma greve geral. Na próxima semana, os sindicatos vão se reunir para discutir essa possibilidade.  

"O governo desrespeita o servidor público e estamos fazendo isso porque a sociedade precisa saber o que está acontecendo. É um governo que se comprometeu a melhorar a vida da população e não cuida nem do seu servidor. A desculpa de que outros estados atrasam salários não é válida", comentou Lourenço.  

O sindicalista acrescentou que "o Estado chama a população de burra, pois pagar em dia é dever do gestor". "Os salários que estão atrasados é porque outros estados abrem mão de receitas e aí descontam no servidor. O governo diz que não tem dinheiro para aumento, mas vive inflando as secretarias de terceirizados".  

Sinteal

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Maria Consuelo, disse que o objetivo dos atos públicos é fazer, também, um "adesivaço" nos órgãos públicos.  

"A paralisação está mantida e, amanhã, já vamos acampar no Cepa [Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada]. Na sexta, faremos uma concentração na Praça dos Martírios. Já na segunda, vamos às escolas e teremos uma reunião com a economista Luciana Caetano sobre a conjuntura do Estado", informou Consuelo.  

Mesmo com o anúncio da paralisação, o governo não procurou a categoria, segundo a presidente. Apenas uma pauta, o pagamento do piso, avançou de forma parcial. "Avançou só para os professores de nível médio. Para os outros, não está sendo pago. Fora isso, ainda temos as progressões por tempo de serviço, a chamada da reserva técnica e outras demandas", reforçou Maria Consuelo.  

A sindicalista pontuou que o argumento do governo de que espera a renegociação da dívida não é aceitável, já que a Educação tem recursos próprios. "Recebemos essa desculpa de maneira indignada. A Educação tem recursos próprios, tanto que ele conseguiu garantir reajuste de 11,36% para os de nível médio. No ano passado, sobraram setenta e cinco milhões de reais em recursos da Educação e nada disso foi gasto com reajuste para os trabalhadores". 

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