Ainda que possua quatro rodas e já seja uma opção prática e sustentável de locomoção na cidade, o skate não é considerado um meio de transporte. Ao menos não no Brasil. Utilizado por jovens maceioenses, tanto com o objetivo de se mover pelas ruas da cidade, como de praticar manobras nas praças, o skate ainda é visto como uma prática marginalizada e, comumente, negligenciada.
Em nossa segunda parte da série sobre Andar na Cidade, expomos a fala de skatistas maceioenses e suas experiências. O estudante de publicidade, Andrey Rios, de 21 anos, o secundarista Pedro Victor, de 17, e o estudante de medicina, Rafael Moraes, de 24, relatam que as praças mais povoadas pelos praticantes estão com problemas sérios na estrutura.
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Além do mais, os jovens afirmam que são abordados violentamente por policiais militares, seja nos campeonatos que realizam, seja de maneira mais 'sutil' enquanto caminham nas ruas com o skate sob os pés ou até mesmo nas mãos.
Polícia Militar afirma que não se pronuncia sem denúncias oficiais
Em resposta às afirmações, a Polícia Militar informou - por meio de assessoria - que não pode se pronunciar sobre os relatos, uma vez que não houve denúncias formais sobre os episódios relatados pelos jovens. Também acrescenta que as denúncias podem ser feitas através da Corregedoria da PM.
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