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Vendas do pãozinho caem em até 10% nas padarias de Alagoas

Queda é reflexo do fraco desempenho da economia e do desemprego, segundo o segmento

A venda do produto mais consumido pelos brasileiros no café da manhã, o pãozinho salgado, caiu em torno de 10% nas panificações de Alagoas. A queda na comercialização do pão é reflexo do fraco desempenho da economia e do crescente desemprego, segundo avalia o sindicato das empresas desse segmento.

As famílias não estão cortando apenas as gorduras, mas apertando o cinto para adaptar o orçamento doméstico ao aumento generalizado dos preços de outros produtos, inclusive dos gêneros de primeira necessidade, apesar de a inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses (de 2,5%, divulgados em agosto) ter sido a menor marca em mais de 18 anos.

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No ano passado, as empresas pesquisadas pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) registraram perdas no fluxo de clientes num percentual de 4,06%. A projeção para o segmento mostra que vem se perdendo mercado, seja devido ao momento econômico atual, seja pelo surgimento de modelos de negócio que geram conveniência - food trucks, atacarejos e outros modelos de loja de vizinhança - e para os quais migrou a decisão de compra de vários clientes das padarias e confeitarias.

Oficialmente, Alagoas possui 2.500 empresas que comercializam pão, bolos, massas e outros produtos dessa cadeia - dentro do novo conceito de padaria -, e cerca de 500 estabelecimentos que sobrevivem, quase exclusivamente, da venda do pão. Nas duas versões, a rentabilidade caiu, mas a crise atinge de maneira mais forte a tradicional padaria, segundo o presidente do Sindicato dos Panificadores de Alagoas Alfredo Dacal.

Apesar da redução nas vendas, o setor não pensa em reajustar o preço do pão, pelo menos até o final deste ano, informa Dacal.

Atualmente, existe uma grande variação no preço do quilo de pão, uma média de R$ 7 o Kg. Mas, muitas padarias, principalmente na periferia da cidade, adotaram a venda do pão por unidade com uma média de R$ 1, quatro unidades do paõzinho.

Alfredo Dacal avalia que, no atual panorama econômico, seria imprudente repassar ao consumidor os custos da produção, elevados com reajustes da energia elétrica, salários e alta do dólar, que reflete diretamente na importação do trigo utilizado como matéria-prima e que é importado especialmente da Argentina e do Canadá. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Pão e Confeitaria (Abip), com pouca concentração de glúten, apenas 30% do trigo produzido no Brasil serve para a panificação.

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