Representantes da Prefeitura de Maceió e de sindicatos grevistas que pedem reajuste salarial participaram de uma tentativa de conciliação, nesta quinta-feira (30), na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas, mas não houve acordo, com as entidades decidindo pela manutenção da greve que se arrasta há 44 dias.
O foco da audiência foi a proposta de reajuste de 3%, retroativo a janeiro. Na oportunidade, os representantes da Prefeitura relataram a preocupação do Executivo com os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), além da dificuldade relativa ao cumprimento das demais obrigações. Os servidores, por sua vez, voltaram a defender a proposta de 15,41%.
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Com a impossibilidade de conciliação, o processo judicial vai retornar ao gabinete do desembargador-relator, Fábio José Bittencourt Araújo. Em 6 de agosto, o desembargador determinou liminarmente que 64% dos servidores da educação permanecessem trabalhando, assim como 50% dos servidores das outras áreas, até o julgamento do mérito.
Representaram a Prefeitura os procuradores municipais Márcio Roberto Torres e Rodrigo Albuquerque, e o secretário de Gestão, Reinaldo Braga.
Estiveram representados o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindspref), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Sindicato dos Enfermeiros de Alagoas (Sineal), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Trabalho e Previdência Social de Alagoas (Sindprev), Sindicato dos Farmacêuticos de Alagoas (Sindfal) e Sindicato dos Nutricionistas de Alagoas (Sindnut).