O prefeito Rui Palmeira (PSDB) comentou, nesta segunda-feira (3), sobre os problemas com a coleta de lixo em Maceió. Responsável pelo serviço, a empresa Viva Ambiental alega ter R$ 100 milhões a receber do Município e já prometeu parar tanto o recolhimento quanto o tratamento dos resíduos, feito no aterro sanitário.
Segundo o prefeito, o valor dessa dívida deve passar por uma auditoria. "Vamos auditar para saber o que se deve e o que for devido a Prefeitura vai, dentro do possível, fazer o pagamento. Acredito que até o final do mês conseguiremos regularizar essa questão", afirmou.
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Rui também explicou que duas novas empresas passarão a ser responsáveis pela coleta de lixo na capital. "As empresas que estavam operando não tinham mais contrato. Fizemos, com acompanhamento do Ministério Público de Contas, uma concorrência para emergencial e ganharam duas novas empresas".
O gestor acredita que até o final do mês a situação esteja regularizada. "As empresas estão fazendo a transição e é natural que haja problemas nesse começo", ressaltou ele.
Diretora de Planejamento da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), Liz Araújo explica que as novas empresas têm um prazo legal para que os serviços estejam funcionando normalmente. Nesse primeiro momento, está sendo priorizada a coleta domiciliar.
"As novas empresas iniciaram o serviço no final da semana passada e ainda estão no processo de mobilização, chegada de material, equipamentos, veículos", diz ela, acrescentando que todo o processo está sendo acompanhado ainda pelo Ministério Público e pelo Ministério Público do Trabalho.
A diretora também aponta que trabalhadores da Viva Ambiental e da Ciano devem ser absorvidos pelas novas responsáveis pelo recolhimento do lixo e tratamento do aterro sanitário. "As empresas têm o interesse de abranger maior número possível de funcionários das antigas".
Ônibus incendiado
Ainda durante essa manhã, quando esteve em um evento do Sebrae, o prefeito comentou o fato de um ônibus ter sido incendiado no Clima Bom na noite de sábado (1). O coletivo queimado foi o da linha 065 Rosane Collor, que teve temporariamente as viagens noturnas suspensas.
"Um ônibus foi incendiado e há o temor de haver algo com os profissionais e os próprios passageiros. Está havendo uma discussão da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito com a Secretaria de Segurança Pública para normalizar essa linha", explicou Rui Palmeira.