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Vigilantes de Alagoas ameaçam entrar em greve por reajuste salarial

Empresas alegam que o momento é de luta pela manutenção de vagas de trabalho e que não encerraram negociações

Os vigilantes de Alagoas reivindicam aumento salarial às empresas de segurança e ameaçam deflagrar uma greve a partir da próxima segunda-feira (20), de acordo com o Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sindvigilantes/AL).

Segundo o presidente da entidade, José Cícero Ferreira, as empresas do setor de segurança alegam que não é possível conceder reajustes e que o momento é de lutar pela manutenção das vagas de trabalho. Uma nova tentativa de chegar a um acordo está em andamento.

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"Não querem dar reajuste nenhum para o trabalhador. Somos serviço essencial, oito vigilantes mortos em serviço na pandemia por Covid-19, tivemos mais de 60 vigilantes infectados no Estado de Alagoas", disse o presidente. "Os patrões não querem dar aumento. Por isso que o Sindicato está convocando os trabalhadores para fazermos greve geral", finalizou José Cícero Ferreira.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Alagoas (Sindesp/AL) divulgou uma nota explicando o momento atual do setor. Nela, o Sindesp relata que os contratos foram suspensos e fala de perdas financeiras, tanto para as empresas que terceirizam os vigilantes quanto para os clientes que contratam os serviços. Além disso, o sindicato informou que não encerrou as negociações com os trabalhadores.

Confira a nota na íntegra:

O atual momento de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) trouxe uma realidade inesperada e os empresários estão preocupados com a sobrevivência não somente das suas empresas, mas com a manutenção dos postos de trabalho, tendo em vista que sabemos que nossos vigilantes são pais e mães de família, possuem responsabilidades e precisam viver com dignidade.

Antes mesmo da chegada da pandemia, o país já vivia uma crise econômica e as empresas se viram impedidas de dar reajuste salarial às mais diversas categorias. O isolamento social durante a pandemia reduziu drasticamente a necessidade de trabalhadores, uma vez que as empresas que mais empregam (como shoppings centers, lojas de grande porte e todo o sistema que envolve turismo e gastronomia) tiveram que fechar suas portas. E muitas delas interromperam seus contratos por tempo indeterminado ou reduziram drasticamente o quadro de vigilantes, mesmo não tendo lucro, mas para assegurar seu patrimônio.

Agora, com o relaxamento gradual do isolamento social, aos poucos as empresas estão voltando a funcionar, mas os especialistas garantem que a economia só deve se recuperar desta temporada de quarentena em no mínimo um ano. Não temos como repassar o reajuste que a categoria dos vigilantes quer para os clientes, que já estão com os orçamentos reduzidos e as empresas que fazem parte do SINDESP/AL não pode absorver esses custos, diante das perdas nesta pandemia.

É importante destacar que o SINDESP/AL, buscando garantir os empregos no cenário atual de crise, tentou negociar com o Sindvigilantes/AL, e os representantes da categoria perderam a oportunidade de fechar acordo antes da pandemia com correção salarial.

Em nenhum momento o SINDESP/AL encerrou as negociações e mantém a disposição para retomar as mesmas, elas foram encerradas pelo Sindivigilantes/AL, que agora quer mobilizar os trabalhadores para uma greve para a qual não há meios de atender suas reivindicações, além de expor os próprios vigilantes à contaminação pelo Covid-19.

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