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Boris Johnson pede ao Parlamento eleições em 12 de dezembro

Partido Trabalhista se recusa a apoiar nova eleição até que Brexit sem acordo esteja descartado

Nesta quinta-feira (24), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu aos deputados para apoiar a convocação de eleições antecipadas em 12 de dezembro. A ação tem como objetivo obter mais tempo para debater o Brexit, que certamente será adiado com o aval da União Europeia (UE).

Johnson se viu obrigado há cinco dias a pedir um novo adiamento do Brexit, previsto para o final do mês, diante da resistência dos deputados a adotar rapidamente o novo acordo de divórcio que, contrariando todo prognóstico, alcançou na semana passada com a UE.

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Os 27 sócios europeus do Reino Unido apoiaram na quarta-feira o adiamento para evitar uma saída abrupta no dia 31, mas divergem sobre sua duração, segundo uma fonte europeia.

Assim, eles poderão decidir sobre uma prorrogação de três meses - até 31 de janeiro de 2020 - ou, como pediu Londres, um curto adiamento técnico, de poucas semanas, em uma tentativa de pressionar o Parlamento britânico para que finalize a adoção do texto.

"Acho que o modo de tornar o Brexit efetivo é ser razoável com o Parlamento e dizer a eles que se quiserem mais tempo para estudar" a legislação que implementa o acordo com Bruxelas, "têm que apoiar as eleições gerais em 12 de dezembro", disse Johnson em entrevista à BBC.

As próximas eleições legislativas estão previstas para 2022 e o governo, que perdeu a maioria em setembro após a rebelião de 21 deputados conservadores, tem tentado antecipá-las.

Para isso, precisa do apoio de dois terços dos deputados, mas a oposição, liderada pelo Partido Trabalhista de Jeremy Corbyn, se nega até ter certeza de evitar um caótico Brexit sem acordo.

"É nosso dever acabar com esse pesadelo e dar ao país uma solução o mais rápido possível", afirmou Johnson em uma carta enviada nesta quinta-feira a Corbyn, na qual solicitou seu apoio para convocar eleições.

"Se a prorrogação permitir"

Pouco depois, seu ministro de relações com o Parlamento, o eurocético Jacob Rees-Mogg, anunciou uma moção sobre a antecipação das eleições que deveria ser votada na segunda-feira, mas que enfrentou a hostilidade da oposição.

A deputada trabalhista Valerie Vaz reiterou que seu partido somente "apoiará eleições se for descartado um Brexit sem acordo e se a prorrogação permitir".

Gerando mais confusão do que a que reina há meses na Câmara dos Comuns, os deputados aprovaram - por 310 votos contra 294 - o ambicioso programa legislativo apresentado pelo Executivo em um discurso da rainha Elizabeth II em 14 de outubro.

Este inclui 26 projetos de lei, da proteção do meio ambiente até a modificação das sentenças penais, e a legislação necessária para implementar a saída britânica da UE.

Os outros Estados europeus devem responder a Londres sobre o eventual adiamento nos próximos dias, mas não têm data-limite e, se demorarem a chegar a um consenso, a decisão pode demorar. Alguns países, como a Irlanda, defendem um adiamento até o final de janeiro. Outros como a França desejam um curto atraso e um terceiro grupo continua indeciso.

Os embaixadores dos 27 países devem se reunir novamente em Bruxelas, onde "o mais provável" é que recomendem aos dirigentes do bloco aceitar um adiamento de três meses, segundo um diplomata europeu.

"Isso seria debatido durante o final de semana pelos líderes e a resposta poderia chegar na segunda-feira", assegurou a fonte. A ideia é adotar a decisão por escrito mas, se persistirem as divergências, os europeus não descartam uma nova cúpula na semana que vem para decidirem.

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