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Confronto deixa 16 mortos e cerca de 500 feridos entre Gaza e Israel

Protesto ocorre antes da inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém

Confrontos entre soldados israelenses, nesta segunda-feira (14), na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, deixaram 16 palestinos mortos e cerca de 500 feridos, conforme anúncio das autoridades do território palestino. Dentre os feridos, 35 foram alvos de tiros.

Os confrontos ocorrem poucas horas antes da inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém nesta segunda, data em que o Estado de Israel completa 70 anos. Os palestinos protestam na fronteira desde o dia 30 de março, na chamada Grande Marcha do Retorno, que evoca o direito dos palestinos de voltarem para os locais de onde foram removidos após 1948, pela criação do Estado de Israel.

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Milhares de palestinos se reuniram nesta segunda em diversos pontos próximos à fronteira e pequenos grupos se aproximaram da cerca de segurança vigiada por soldados israelenses.

Os pequenos grupos tentaram avançar contra a barreira e lançaram pedras na direção dos soldados, que responderam com tiros.

As forças de segurança israelenses se preparam para os protestos de dezenas de milhares de palestinos nesta segunda tanto na Faixa de Gaza, submetida ao bloqueio israelense, como na Cisjordânia ocupada, contra a inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.

No domingo e nesta segunda-feira o exército israelense lançou panfletos em Gaza para advertir os palestinos que participam nas manifestações que se expõem ao perigo e que não permitirá danos à cerca de segurança ou, ataques aos soldados ou aos civis israelenses vizinhos do território palestino.

Decisão polêmica

A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e de transferir a representação diplomática de Tel Aviv para essa cidade foi muito polêmica, criticada pela União Europeia e por países árabes porque rompe com o consenso internacional de não reconhecer a cidade como capital da Palestina ou de Israel até que um acordo de paz seja firmado esntre as duas partes.

Em uma primeira fase, a embaixada ficará dentro da seção de vistos do consulado-geral dos EUA em Jerusalém. O imóvel sofreu adaptações para receber o embaixador David Friedman e sua equipe. Em até um ano, um novo anexo será construído para ampliar o espaço da embaixada. O objetivo é construir uma sede própria para a representação diplomática em até dez anos.

A nova embaixada está no bairro de Arnona, em Jerusalém Ocidental, num prédio construído em 2010. Parte do terreno era considerada, até a Guerra dos Seis Dias (1967), terra de ninguém.

A liderança da Autoridade Palestina se recusa a conversar com os representantes do governo Trump desde o anúncio da transferência da embaixada, nem sequer com o genro do presidente, Jared Kushner, que havia sido designado para estimular o processo de paz.

Entenda a disputa

No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz.

Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. Mas os palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital de seu futuro Estado.

Apesar de apelos por parte de líderes árabes e europeus, e de advertências que a decisão poderia desencadear uma onda de protestos e violência, Trump resolver adotar uma nova abordagem sobre o tema, considerando que mesmo com a postura anterior dos EUA, a paz na região até hoje não foi atingida.

Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém. A posição da maior parte da comunidade internacional é a de que o status de Jerusalém deve ser decidido em negociações de paz.

Jihad é convocada

O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, convocou no domingo a jihad contra os EUA, ao afirmar que a instalação da embaixada do país em Jerusalém é a prova de que as negociações e o "apaziguamento" não ajudaram os palestinos.

Em um vídeo de cinco minutos com o título titulado "Tel Aviv também é um território dos muçulmanos", o médico egípcio que assumiu a liderança da Al-Qaeda após a morte de seu fundador, Osama bin Laden, em 2011, chama a Autoridade Palestina de "vendedores da Palestina" e convoca seus adeptos a pegar em armas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "foi claro e explícito e revelou a verdadeira face da Cruzada moderna (...) O apaziguamento não funciona com ele, e sim a resistência (...) pela via da jihad", afirmou Al-Zawahiri de acordo com uma transcrição do grupo SITE, que monitora os sites de internet islamitas.

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