Após novos testes de mísseis de curto alcance realizados pela Coreia do Norte, o presidente dos EUA, Donald Trump, minimizou a situação ao avaliar que trata-se de um "aviso" dirigido a Seul e não a Washington. A declaração foi divulgada na sexta-feira (26).
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, qualificou os disparos, realizados na quinta-feira, de "aviso solene" à Coreia do Sul diante das próximas manobras militares conjuntas com forças dos Estados Unidos.
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O presidente americano, que tornou a aproximação com Kim uma de suas prioridades de política externa, insistiu que "não foi uma advertência aos Estados Unidos".
O Norte e o Sul "têm suas disputas" e os mísseis de curto alcance são "muito comuns", declarou Trump, acrescentando que sua relação com Kim é "muito boa".
Na quinta-feira, dois mísseis sobrevoaram o Mar do Japão, em um teste que Kim Jong Un "pessoalmente organizou e dirigiu" para um "moderno sistema de armamento".
Um dos mísseis percorreu mais de 430 quilômetros, enquanto o outro atingiu 690 quilômetros.
Kim declarou à agência oficial KCNA que a Coreia do Norte deve "desenvolver, sem cessar, sistemas poderosos de armamentos para remover ameaças diretas e potenciais" à sua segurança nacional.