Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

EUA deram instruções para rejeitarem minha candidatura, diz Evo Morales

'Membros do TSE sabem que cumpro todos os requisitos para ser candidato. Objetivo final é a proscrição do MAS', denunciou ex-presidente da Bolívia

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales acusou nesta sexta-feira (21/02) o governo dos Estados Unidos de influenciar o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) boliviano na rejeição de sua candidatura ao Senado.

"Cumprimos todos os requisitos. Por instrução da embaixada dos Estados Unidos não aprovaram [minha candidatura]. Vamos seguir lutando por nossa soberania e dignidade", disse o ex-mandatário.

Leia também

As declarações de Evo vêm logo após o TSE da Bolívia rejeitar sua candidatura como senador pelo departamento de Cochabamba nas próximas eleições do dia 3 de maio.

O ex-presidente e líder do Movimento ao Socialismo (MAS) ainda criticou o governo interino da presidente autoproclamada Jeanine Áñez, que assumiu o poder após o golpe de Estado do dia 10 de novembro de 2019 que forçou a renúncia de Evo Morales.

"Em nossa gestão, demonstramos que outro mundo, sem o império norte-americano e sem o FMI, é possível. Esse é o nosso pecado, nosso delito, termos nos libertado da pressão política, dos condicionamentos econômicos e libertamos muitos irmãos e irmãs da pobreza", disse o ex-mandatário.

Mais cedo, logo após a decisão do TSE se comunicada na noite desta quinta-feira (20/02), Evo afirmara que a medida era "um golpe contra a democracia". Os membros do TSE sabem que cumpro todos os requisitos para ser candidato [a senador por Cochabamba[. O objetivo final é a proscrição do MAS [ Movimento ao Socialismo, partido de Morales]", afirmou pelo Twitter.

Pelo mesmo motivo, a candidatura do ex-chanceler Diego Pary como senador por Potosí também foi inabilitada. "O Tribunal Supremo Eleitoral, ao inabilitar-me, assume uma decisão política, que se alheia das leis, da Constituição boliviana e da jurisprudência internacional", afirmou. Pary disse que cumpriu "absolutamente com todos os requisitos, como estabelece a regulamentação aprovada pelo mesmo TSE".

Por sua vez, a postulação do ex-ministro da Economia Luis Arce à presidência do país foi aceita. Para ele, a decisão que rejeitou as candidaturas de Morales e Pary "evidencia que não há garantias para eleições livres, democráticas e justas na Bolívia. Condenamos esta ação. Voltaremos", escreveu.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X