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Gêmeas siamesas são separadas pela cabeça na Itália

Irmãs compartilhavam a parte posterior do crânio, assim como o sistema venoso

O hospital pediátrico romano Bambino Gesú (Menino Jesus) anunciou na terça-feira (7) o sucesso, após três cirurgias de alto risco, na separação de gêmeas siamesas de dois anos unidas pela cabeça.

As irmãs Ervina e Prefina nasceram com uma doença "rara e completa da fusão cranial e cerebral", divulgou o hospital.

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Foi a primeira vez na Itália, - e provavelmente no mundo, já que não há casos semelhantes na literatura médica -, que uma equipe de cirurgiões especializados consegue separar gêmeos dessa maneira.

As gêmeas compartilhavam a parte posterior do crânio assim como o sistema venoso.


			
				Gêmeas siamesas são separadas pela cabeça na Itália
FOTO: Ospedale Pediatrico Bambino Ge

Os exames realizados na Itália mostraram que as siamesas gozavam de boa saúde, mas o coração estava sendo mais exigido para manter o "equilíbrio fisiológico dos órgãos de ambas, principalmente o cérebro".

As crianças têm personalidades "distintas", afirmou o hospital. Prefina é mais agitada e brincalhona, enquanto sua irmã, Ervina, é mais séria e silenciosa.

O maior desafio que a equipe médica enfrentou, entre eles neurocirurgiões, anestesiologistas, neurologistas, cirurgiões plásticos, engenheiros e fisioterapeutas, foi na rede compartilhada de vasos sanguíneos que conduziam o sangue do cérebro a seus corações, explicou o hospital em um comunicado.

As siamesas foram submetidas a "três operações muito delicadas para reconstruir progressivamente dois sistemas venosos independentes", relatou a entidade.

A cirurgia final, que durou cerca de 18 horas e envolveu 30 médicos e enfermeiros, ocorreu no dia 5 de junho, quando os ossos do crânio compartilhado foram divididos.

Depois, os cirurgiões reconstruíram uma membrana que cobre os dois cérebros e recriaram o revestimento de pele sobre os novos crânios.

"Um mês depois da separação final, as gêmeas estão bem", confirmou o hospital.

Em um vídeo de uma festa pelo segundo ano de vida das siamesas, celebrado no hospital, as crianças aparecem com as cabeças enroladas com fitas protetoras, gesticulando e segurando o bolo.

O hospital anunciou que ainda existe risco de infecção e que as crianças terão que usar capacetes protetores por vários meses.

Os exames pós-operatórios mostraram que seus cérebros estão "intactos" e que poderão crescer normalmente e "levar uma vida normal, como todas as crianças de sua idade".

É a quarta vez que este mesmo hospital opera gêmeos siameses.

São considerados casos extremamente raros, aproximadamente um caso por cada 2.5 milhões de nascimentos, alertou o hospital.

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