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Hollande visita Papa no Vaticano e agradece apoio após atentados

Reunião foi organizada após assassinato de padre em igreja da Normandia. Presidente francês rezou em capela dedicada às vítimas do terrorismo

O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira (17) o presidente francês, François Hollande, no Vaticano, em uma reunião privada organizada três semanas depois do cruel assassinato de um padre em uma igreja da Normandia, a fim de reforçarem seus laços.

"Vim dizer ao papa que somos sensíveis às palavras que ele pronunciou e à sua ação, o que alivia nossa visão da humanidade", declarou Hollande poucos minutos antes do encontro.

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O encontro, que durou quarenta minutos, foi presidido por palavras de agradecimento de Hollande ao Papa por sua solidariedade e apoio depois dos atentados que a França sofreu.

O assassinato do padre francês - degolado em uma igreja no dia 26 de julho -, foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), e comoveu a França, um dos países mais católicos da Europa. Poucas horas após o assassinato do padre Jacques Hamel na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, Hollande falou por telefone com o pontífice, a quem prometeu fazer todo o possível para proteger as igrejas.

A presidência francesa espera com esta visita encerrar as tensões diplomáticas registradas durante os primeiros cinco anos de governo Hollande depois da adoção, em 2013, da lei que permite o casamento homossexual, rechaçada pela Igreja católica.

A Santa Sé também se negou a confirmar Laurent Stefanini como embaixador da França, em 2015, por ele ser católico praticante e homossexual.

São Luís dos Franceses

Antes de se reunir com o Papa, o chefe de Estado francês, que viaja acompanhado pelo ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, visitou a igreja de São Luís dos Franceses, no coração de Roma.

Construída pelos reis da França e administrada por Paris, Hollande entrou na capela dedicada às vítimas do terrorismo para rezar.

O clima na França é de alerta máximo depois da série de atentados ocorridos no país. O santuário de Lourdes, por exemplo, visitado por milhares de peregrinos de todo o mundo, foi colocado sob alta segurança devido a ameaça terrorista.

Laicidade

As autoridades francesas organizaram eventos nas igrejas e mesquitas para aliviar as tensões inter-religiosas em um país marcado por séculos de catolicismo, mas que conta com milhares de muçulmanos.

"A laicidade não é uma mensagem que fere, mas que une", explicou Hollande ao ser questionado sobre um dos princípios irrenunciáveis da França e que gerou incompreensões com o Vaticano.

O Papa Francisco, por sua vez, multiplicou as mensagens de apoio à França, afetada pelo atentado a Nice, que matou 85 pessoas no dia 14 de julho - dia da festa nacional.

No último 17 de julho, diante de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro no horário da oração do Angelus, o pontífice manifestou sua proximidade com "cada uma das famílias", assim como com toda a nação francesa.

O papa também enfatizou que deve-se rejeitar qualquer situação que relacione o Islã com o terrorismo.

"Não acho que seja justo vincular o Islã à violência", assegurou em 1 de agosto à imprensa durante seu retorno a Roma, após a Jornada Mundial da Juventude que aconteceu em Cracóvia, na Polônia.

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