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Irã anuncia que vai reativar usina para enriquecer urânio

Unidade com 1.044 centrífugas estava inativa desde acordo nuclear feito em 2015

O presidente do Irã, Hassan Rohani, anunciou nesta terça-feira (5) uma nova redução dos compromissos assumidos pelo país com a comunidade internacional a respeito de seu programa nuclear.

O Irã vai reiniciar o enriquecimento de urânio na central de Fordo (180 km ao sul de Teerã), inativa desde a entrada em vigor do acordo de Viena sobre o programa nuclear iraniano assinado em 2015, declarou Rohani.

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Com base no acordo, o Irã armazena em Fordo 1.044 centrífugas de primeira geração IR-1, disse o presidente em um discurso exibido pela televisão estatal.

"A partir de amanhã (quarta-feira, 6), começaremos a injetar gás (urânio em estado gasoso) em Fordo", declarou, em referência ao procedimento utilizado para produzir urânio enriquecido em isótopo 235 a partir destas máquinas.

Esta é a "quarta etapa" do plano de redução de compromissos na área nuclear iniciado em maio, em resposta à saída do governo dos Estados Unidos do acordo de Viena em 2018, indicou o presidente iraniano.

Aviso prévio

O anúncio não é uma surpresa, pois na segunda-feira (4) chegou ao fim um novo prazo de 60 dias que a República Islâmica havia anunciado a seus sócios no acordo para ajudar o país a evitar as sanções restabelecidas pelos Estados Unidos.

Rohani afirmou que as atividades nucleares em Fordo continuarão sob controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), assim como as demais atividades nucleares iranianas, submetidas ao regime de inspeção mais rígido implementado por este organismo da ONU.

O presidente iraniano apresentou um novo prazo de dois meses aos Estados signatários do acordo de Viena (Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) para uma resposta aos pedidos do Irã. Caso isto não aconteça, o país reduzirá ainda mais seus compromissos.

Com o acordo, Teerã aceitou reduzir drasticamente suas atividades nucleares - para garantir seu caráter exclusivamente civil - em troca de uma suspensão das sanções internacionais que asfixiam sua economia.

A retirada dos Estados Unidos e a política de "pressão máxima" do governo do presidente Donald Trump contra Teerã privam o Irã dos benefícios econômicos que esperava obter com o acordo.

A República Islâmica afirma que deseja a sobrevivência do acordo a está disposta a voltar a aplicar completamente seus compromissos, desde que as outras partes respeitem os próprios compromissos, adotando medidas concretas para responder a seus pedidos e permitindo especialmente a exportação do petróleo iraniano.

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