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Mãe faz apelo contra armas nos EUA após filha simular invasão a escola

Menina de três anos aprendeu exercício na pré-escola; mãe postou foto. Senado dos EUA votou contra controle de acesso às armas nesta segunda

A foto de uma menina de pé em cima de um vaso sanitário está repercutindo nas redes sociais em meio ao debate travado nos Estados Unidos sobre o controle de acesso às armas.

A americana Stacey Wehrman Feeley postou em seu perfil no Facebook esta foto em que sua filha está de pé em cima de um vaso sanitário. Ela diz inicialmente achou "engraçado" o que sua filha estava fazendo, mas que ficou chocada quando soube que a menina, de apenas três anos, estava praticando um exercício que aprendeu na pré-escola em caso de uma possível invasão de um atirador.

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"Naquele momento, toda a inocência que eu pensei que tinha minha menina de três anos foi embora", afirma.

A imagem foi postada no dia 15 de junho, três dias após o massacre de 49 pessoas em uma boate gay em Orlando. No ataque, o atirador usou um rifle AR calibre .223 e uma pistola 9mm semiautomática. Ambas as armas foram compradas legalmente. Foi o pior ataque a tiros da história moderna dos EUA.

Junto com a foto, Stacey postou um desabafo em que pede aos políticos de seu país para olhar para a foto e agirem pelo controle de armas. Ela usa a hashtag #prayfororlando (Reze por Orlando, em português).

"Políticos - deem uma olhada. Esta é sua criança, suas crianças, seus netos, seus bisnetos e as futuras gerações por vir. Eles vão viver suas vidas e crescer neste mundo baseada na decisão de vocês. Eles mal têm três anos e vão se esconder no banheiro de pé em cima de assentos sanitários", diz.

"Ninguém acha que o controle de armas será 100% de controle de crime. Mas talvez, apenas talvez, ajude 1% ou 2% ou 50%? Quem vai saber se não tentar? Por que raios não há uma verificação de antecedentes universais?", escreve.

Senado nega propostas de controle

Nesta segunda, o Senado dos EUA votou contra quatro propostas legislativas para aumentar o controle de armas de fogo no país, entre elas a de restringir o acesso a armas a suspeitos de terrorismo e a de que todos os compradores de armas do país que passassem antes por uma comprovação de seus antecedentes, algo que hoje em dia não acontece em todos os estados.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada na semana passada revelou que 71% dos norte-americanos são a favor de regulamentações e restrições no mínimo moderadas para a venda de armas, incluindo 8 dos 10 democratas e seis dos 10 republicanos - essa cifra era de 60% no final de 2013 e no final de 2014.

Obama critica

Após o massacre de Orlando, Obama criticou as leis que permitem fácil acesso a armas em seu país e exigiu que o Congresso aprovasse a legislação que impede os extremistas de terem acesso a armas de guerra.

No último sábado, o presidente voltou a criticar a falta de controle de armas afirmando que o fácil acesso a elas em seu país é algo inadmissível.

Nesta terça o alvo de suas críticas foi o "silêncio" do Senado ao votar as propostas de controle de armas. "A violência das armas exige mais que momentos de silêncio", disse no Twitter. "Ela exige ação. Ao fracassar neste teste, o Senado fracassou com o povo norte-americano".

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