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Ministra do Japão nega conspiração contra Ghosn: 'Sem fundamento'

Em nota enviada pela Embaixada do Japão, Masako Mori classifica comentários do executivo como ?abstratos, obscuros ou sem fundamento?

A Ministra da Justiça do Japão, Masako Mori, fez novas declarações, rebatendo as críticas de Carlos Ghosn contra o sistema judiciário japonês.

Em nota enviada nesta quinta-feira (9) pela Embaixada Geral do Japão no Brasil, Mori classificou os comentários do brasileiros como "abstratos, obscuros ou sem fundamento".

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Na última quarta-feira (8), Ghosn deu uma entrevista coletiva em Beirute, no Líbano, para onde fugiu em 29 de dezembro, deixando a prisão domiciliar em Tóquio. Após a coletiva, Mori já havia emitido um comunicado, classificando as declarações de Ghosn após fuga como "absolutamente intoleráveis".

Na ocasião, o executivo nascido no Brasil, mas com nacionalidades libanesa e francesa, fez acusações contra o sistema judiciário japonês.

No comunicado enviado nesta quinta-feira, a Ministra da Justiça rebateu alguns pontos.

Uma das acusações de Ghosn é de que membros da Nissan e do governo japonês conspiraram contra ele. O executivo afirma que a redução do desempenho da montadora, no início de 2017, causou uma perseguição contra ele. E que os japoneses da Nissan conspiraram contra ele porque desejavam mais autonomia em relação à Renault.

"Alguns de meus amigos japoneses pensaram que a única maneira de se livrar da influência da Renault na Nissan era se livrar de mim", disse, na ocasião.

Ministra nega conspiração

Sobre essas acusações, a Ministra da Justiça afirmou que "não há como os promotores participarem de qualquer tipo de conspiração de qualquer grupo de interesse especifico e investigarem um assunto que não atingiu o limiar da investigação".

A respeito da fala de Ghosn, de que o sistema japonês seria uma "justiça dos reféns", Mori disse que o judiciário do país "estabelece procedimentos apropriados e é administrado adequadamente para esclarecer a verdade", e que as críticas são "improcedentes".

Na coletiva, Ghosn disse que a fuga do Japão foi a decisão mais difícil de sua vida, e que tomou a decisão porque "estava enfrentando um sistema em que a taxa de condenação é de 99,4%".

Sobre esse índice, a ministra da justiça afirmou que o Japão tem como praxe "apenas indiciar um suspeito com alta probabilidade de condenação do tribunal com base em evidências suficientes, de modo a evitar que uma pessoa inocente sofra com o ônus de arcar com as despesas judiciais."

Japão espera que Ghosn enfrente justiça

A ministra ainda afirma que nenhuma das acusações irá justificar a fuga de Ghosn do Japão. Ela termina o comunicado dizendo que o executivo pode apresentar provas concretas das acusações em um tribunal japonês.

"É minha grande esperança que o acusado Ghosn adote todos os esforços possíveis para apresentar suas opiniões nos procedimentos justos de justiça criminal do Japão e que busque a justiça prestada por um tribunal japonês."

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