O comandante-chefe da Força Aérea do Chile, Arturo Merino Núñez, admitiu neste sábado (21) que será difícil determinar o que causou o acidente com um avião Hercules C-130. A aeronave desapareceu em 9 de dezembro a caminho da Antártica com 38 pessoas a bordo, e as buscas pelos restos mortais das vítimas e peças do aparelho continuam.
"Pelo que encontramos e dado o contexto, a verdade é que o avião sofreu um colapso completo que o levou a se desintegrar, ou no céu ou no mar", disse o militar, segundo a agência Reuters.
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Alguns restos mortais de vítimas e partes do avião foram encontrados ? inclusive por militares brasileiros que participam da operação de busca ? e levados de volta ao Chile.
Merino ainda espera encontrar pedaços maiores da aeronave, que facilitariam as autoridades a descartarem hipóteses menos prováveis e se concentrar nas possíveis causas.
"Nós somos todos pilotos e queremos saber o que ocorreu para tomar medidas corretivas, se houver alguma a ser tomada. Isso é muito estressante para nós porque temos que continuar operando com o avião; as ações na Antártica precisam continuar", salientou.
Estreito de Drake
Outro fator que dificulta as buscas são as condições do mar no Estreito de Drake, onde o avião presumidamente caiu. Nuvens baixas e ondas fortes e altas complicaram as operações na área.
Das 38 pessoas a bordo, 17 eram tripulantes e 21 eram passageiros, dos quais 15 da Força Aérea chilena, três militares do Exército e três civis (duas pessoas da empresa de engenharia Inproser e uma da Universidade de Magallanes).
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