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Alagoas registrou, em média, duas mortes por mês de LBGTs por homofobia em 2017

Levantamento do Grupo Gay da Bahia coloca o estado como sétimo mais odioso

O ano passado foi violento para a comunidade LGBT em Alagoas. Levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB) aponta que o estado registrou 23 mortes de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em 2017, ficando entre os sete com maior número de casos do Brasil. É quase duas mortes por mês aqui, se for feita uma média.

Alagoas está empatada na contagem geral com o Paraná. O estado com maior registro de crimes de ódio contra a população LGBT foi São Paulo (59), seguido de Minas Gerais (43), Bahia (35), Ceará (30), Rio de Janeiro (29), Pernambuco (27). Entre as regiões, a maior média foi identificada no Norte (3,23 por milhão de habitantes), seguido por Centro-Oeste (2,71) e Nordeste (2,58).

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No ano passado, um dos crimes de grande repercussão teve como vítima uma travesti, que foi esfaqueada até a morte, diante de testemunhas, no município de Palmeira dos Índios. Manoel de Melo Júnior, de 26 anos, conhecida como "Mary Montilla", foi assassinada por dois homens ao sair de um bar no bairro São Cristóvão.

No País, foram 445 mortes violentas deste público, representando uma vítima a cada 19 horas. Os crimes foram motivados por homofobia.

A instituição baiana contabilizou um crescimento de 30% no quantitativo destes episódios em comparação ao ano de 2016, quando aconteceram 343 mortes desta natureza e ligadas, de alguma maneira, a atitudes homofóbicas.

Em 2015, foram 319 LGBTs assassinados, contra 320 em 2014 e 314 em 2013. O saldo de crimes violentos contra essa população em 2017 é três vezes maior do que o observado há 10 anos, quando foram identificados 142 casos.

O levantamento realizado pelo GGB se baseia principalmente em informações veiculadas pelos meios de comunicação. Na avaliação de Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia e um dos autores do estudo, o fenômeno pode ser ainda maior, uma vez que muitos casos não chegam a ser noticiados.

Causas violentas

Das 445 mortes registradas em 2017, 194 eram gays, 191 eram pessoas trans, 43 eram lésbicas e cinco eram bissexuais. Em relação à maneira como eles foram mortos, 136 episódios envolveram o uso de armas de fogo, 111 foram com armas brancas, 58 foram suicídios, 32 ocorreram após espancamento e 22 foram mortos por asfixia. Há ainda registro de violências como o apedrejamento, degolamento e desfiguração do rosto.

Quanto ao local, 56% dos episódios ocorreram em vias públicas e 37% dentro da casa da vítima. Segundo o GGB, a prática mais comum com travestis é o assassinato na rua a tiros ou por espancamento. Já gays em geral são esfaqueados ou asfixiados dentro de suas residências.

*Com Agência Brasil

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