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Após 3 meses, caso de jovem morto após abordagem se aproxima de conclusão

Carlos Henrique foi morto na Pitanguinha em novembro; policiais falam em confronto, testemunhas alegam execução

O caso do jovem Carlos Henrique Ferreira da Silva, de 19 anos, morto após uma abordagem policial no local conhecido como Grota do Estrondo, na Pitanguinha, bairro da capital alagoana, no dia 24 de novembro de 2019, aproxima-se de uma conclusão pela polícia. É o que afirma o delegado responsável pelo caso, Bruno Emílio, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

"Ele (o inquérito) está bem avançado. Acredito que, em breve, devo concluir e enviar à Justiça", afirmou Emílio. Ele não respondeu quando perguntado à qual conclusão estava inclinado a chegar ao final da investigação.

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Carlos Henrique foi abordado junto de um amigo nas ruas da grota por uma guarnição da Polícia Militar (PM). Segundo a polícia, ele efetuou disparos contra a viatura ao vê-la. O vizinho que estava junto e outras testemunhas negam essa versão, e falam em uma execução.

Testemunhas dizem também que os militares tentaram encobrir o crime, buscando as cápsulas das balas com uma lanterna com o intuito de recolhê-las. A Polícia Militar (PM) diz que, para revidar o que classificaram como injusta agressão, usaram munição de baixa letalidade, mas o rapaz não resistiu.

Segundo Bruno Emílio, foram ouvidos familiares do rapaz, testemunhas e policiais que estiveram envolvidos na operação. "Falta ouvir outros policiais que deram apoio à equipe da PM que se envolveu na intervenção", disse o delegado. A equipe de apoio foi convocada pelos policiais durante a suposta troca de tiros.


			
				Após 3 meses, caso de jovem morto após abordagem se aproxima de conclusão
FOTO: Reprodução/TV Ponta Verde

"A gente foi tentar socorrer ele (no sítio onde ele supostamente foi levado e torturado) e começaram a meter bala de borracha. Havia criança e idosos. Estava cheio de gente. Pediram reforço dizendo que era uma troca de tiro, mas eram eles mesmos atirando", afirmou a mãe de Carlos Henrique à

Gazetaweb

na ocasião do enterro do rapaz, ocorrido no dia 28 do mesmo mês.

Os familiares e vizinhos dizem que, após os primeiros disparos, o rapaz foi levado para um sítio próximo e torturado. Uma equipe de reportagem de uma emissora de TV foi até o local e encontrou luvas, manchas de sangue e balas.

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