
O corpo da bebê Ana Beatriz, de apenas 15 dias, foi retirado da casa onde foi encontrado no final da tarde desta terça-feira (15). O cadáver será levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exame de necropsia, que determinará a causa da morte. A mãe da criança foi presa em flagrante por ocultação de cadáver.
A criança foi localizada após a mãe, Eduarda Silva de Oliveira, apontar o local exato do corpo, que estava dentro de uma sacola plástica em um armário, em conversa com familiares.
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As buscas pela bebê iniciaram na última sexta-feira (11), quando Eduarda relatou um suposto sequestro da filha por criminosos armados. Equipes vinham realizando diligências ininterruptas. No entanto, as constantes mudanças nas versões apresentadas pela mãe levantaram suspeitas e alteraram os rumos da investigação.
Eduarda Silva de Oliveira confessou à polícia que matou a filha asfixiada com um travesseiro porque a menina não parava de chorar por não dormir há dois dias. O corpo da criança foi encontrado dentro de uma sacola.
Ao confessar o crime, a mãe apresentou versão, afirmando que estava amamentando a criança quando a menina engasgou. Eduarda, então, teria tentado reanimá-la, mas sem sucesso.
"Depois, ela mudou a versão e confessou para o delegado de Novo Lino, afirmando que a criança já fazia duas noites que não dormia, estava chorando bastante porque estava com a barriga inchada. Ela também reclamou de um som no bar. Com o barulho do bar e a criança que não parava de chorar, ela teria pegado o travesseiro e matado a criança asfixiada", revelou Igor Diego.
Mesmo diante da confissão, o delegado afirmou que a polícia irá investigar a última versão apresentada pela mãe, já que ela mudou a narrativa diversas vezes.