Familiares do sargento reformado da Polícia Militar, José Darcy Santos, de 55 anos, afirmaram àGazetawebna noite desta quinta-feira (15), que o militar recebeu uma ligação horas antes do crime e que acreditam que ele foi vítima de execução. O corpo está sendo velado na Central de Velórios no bairro do Trapiche da Barra.
De acordo com a prima do militar, Lúcia Bethânia, ele recebeu uma ligação horas antes do crime, que seria supostamente para acertar um trabalho como segurança particular. Ela relatou que ele fazia "bico" para completar a renda da família.
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"Ficamos com muita dúvida se realmente foi um roubo seguido de morte. Tinham mais pessoas no local e só ele foi executado", disse. Ela relatou também que o sargento era uma pessoa pacata e que não procurava briga. "Ele não andava armado. Não sabemos de nenhum inimigo ou de alguma outra vez em que atentaram contra a vida dele", afirmou.
O militar de 55 anos, que estava aposentado há cerca de cinco, foi executado a tiros em um bar no Conjunto Graciliano Ramos na noite dessa quarta-feira (14). Dois suspeitos foram presos e uma arma foi apreendida pelo Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp).
Conforme o coordenador da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), delegado Eduardo Méro, homicídio e latrocínio são as linhas de investigação em que a Polícia Civil está trabalhando.
O enterro do sargento será realizado nesta sexta-feira (16), no cemitério São José, localizado no Trapiche da Barra.