Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Funaro diz que há impasse com MPF sobre benefícios e tempo de prisão

Doleiro conversou com jornalistas após acompanhar audiência em Brasília

O doleiro Lúcio Funaro afirmou a jornalistas nesta quarta-feira (16) que ainda não tem previsão de assinar o acordo de delação premiada que é negociado com o Ministério Público Federal (MPF).

Segundo Funaro, há uma "dificuldade" entre as partes de se chegar a um entendimento sobre os benefícios que ele terá após a assinatura do acordo, principalmente sobre o tempo em que o doleiro permanecerá preso.

Leia também

Por meio do acordo de delação premiada, há uma troca entre o delator, que conta o que sabe sobre crimes, e as autoridades, que o premiam com uma possível redução da pena. Normalmente, os delatores têm de cumprir pena em regime fechado, antes de obterem a progressão de pena.

Após participar de uma audiência de operação que investiga irregularidades em financiamentos do FI-FGTS para a Caixa Econômica Federal, da qual é réu, Funaro conversou rapidamente com jornalistas.

Questionado sobre a assinatura do acordo, o doleiro afirmou que a sua defesa fez uma proposta sobre o tempo em que ele deverá ficar preso em regime fechado, mas que, na contraproposta, o MPF apresentou um tempo "bem diferente, muito distante do que eu queria".

De acordo com Lúcio Funaro, está "difícil" chegar a um acordo sobre por quanto tempo ele permanecerá em regime fechado.

Delação

Em junho, Lúcio Funaro decidiu mudar de advogado e contratou o mesmo escritório que defende o também doleiro Alberto Yousef. O jurista Antônio Figueiredo Basto é especialista em delações premiadas e ajudou a costurar o acordo de Youssef com a Justiça.

Em depoimento à Polícia Federal, Funaro disse que o presidente Michel Temer sabia do pagamento de propinas na Petrobras. Nas negociações de delação premiada, ele também disse que Temer orientou a distribuição de dinheiro desviado da Caixa Econômica Federal. A assessoria do presidente nega as acusações.

Em um de seus depoimentos - no último dia 7 - Lúcio Funaro também relatou que fez várias entregas de "malas de dinheiro" nas mãos do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) em uma sala do aeroporto de Salvador.

Nesta quarta, ao ser questionado sobre se já havia relatado tudo o que sabia ao MPF, Funaro disse que não e que ainda tem coisas para revelar no acordo de delação.

Indagado, então, se os fatos novos poderiam envolver o presidente Michel Temer, respondeu: "Também".

Cunha

Nesta quarta, o colunista do G1 Matheus Leitão informou que a Procuradoria Geral da República (PGR) paralisou as negociações para uma eventual delação premiada do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Lava Jato desde outubro do ano passado.

Cunha é ligado a Funaro, que é apontado com o operador do peemedebista nos esquemas de corrupção investigados pela Lava Jato.

De acordo com o Blog do Matheus Leitão, uma pessoa com acesso às negociações informou que as informações prestadas por Cunha foram consideradas insatisfatórias, diante da expectativa criada com o eventual acordo.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X