Apesar de ser candidato a prefeito de Maceió pelo PT, o deputado federal Paulão preferiu aguardar a vez na fila até conseguir votar na manhã deste domingo (02). Ele compareceu, por volta de 9h30, em uma das seções eleitorais instaladas na Faculdade Maurício de Nassau, no bairro de Ponta Verde. O petista estava ao lado do candidato a vice, Ricardo Barbosa (PT), e de aliados políticos. Em contato com os jornalistas, ele disse esperar que democracia seja respeitada e reclamou da 'campanha desigual'.
Segundo ele, o Congresso Nacional não fez a parte dele para uma "legislação mais moderna" e, por isso, o Judiciário teve que reduzir o tempo da campanha, o que foi muito negativo. Paulão disse que a prática dos debates ajudou para que a população pudesse conhecer as propostas, já que "Maceió está uma cidade violenta e por isso o número de comícios diminuiu".
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"Acredito que colocamos a agenda e agora é esperar o resultado e respeitar a decisão popular", avalia o candidato.
Ele disse que acredita em um eventual segundo turno porque a situação é diferente da última eleição. "Faltando pouco mais de 15 dias, o candidato que nós apoiávamos, Ronaldo Lessa, ficou inelegível e, por isso, o prefeito foi eleito. Agora a realidade é outra", comenta.
Paulão afirmou, também, que, com as mudanças na legislação eleitoral, ficou provado que quem está com a máquina tem mais vantagem. "Você não sai do poder e estabelece uma ponte com os cargos comissionados. Em Maceió, tivemos a disputa entre duas máquinas, uma representada pelo candidato atual e a outra do Cícero, com o governo do Estado. A luta foi desigual", analisa.