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Sindpol aponta carência de agentes e avalia que Cisps são 'elefantes brancos'

Entidade cobra pulverização das ações da segurança para abarcar todas as ocorrências de combate ao crime

O governo Renan Filho anunciou nesta terça-feira (9) o índice da criminalidade do semestre, mas quem lida com a segurança pública no dia a dia discorda do modelo de gestão adotada e cobra pulverização das ações do Executivo. Os números divulgados mostram que, apenas nos seis primeiros meses de 2019, mais de 600 pessoas foram assassinadas em Alagoas.

A direção do Sindpol/AL [Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas], por exemplo, diz que há áreas importantes no combate ao crime que estão sendo esquecidas pelo governador Renan Filho.

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O sindicalista cobrou a realização de concurso público diante do número de agentes que estão aptos para se aposentar e revelou que os (Cisps) Centro Integrado de Segurança Pública são elefantes brancos, funcionando com policiais realocados e de forma improvisada nos municípios do interior do estado.

Ricardo Nazário, presidente da entidade, analisa que o quadro atual dos crimes letais e intencionais somente foi possível quando o Executivo entendeu, após inúmeras cobranças, de que deveria dar uma atenção especial para a Polícia Judiciária.

"A incidência de outros crimes, a exemplo dos feminicídios e roubos de várias naturezas, só aumenta em Alagoas. A vida é primordial, mas a estrutura estatal tem que estar capacitada para combate a todos os tipos de ocorrências", avalia.

Ele analisa que a gestão atual decidiu fechar as delegacias de bairro a partir das 18h para reforçar as unidades especializadas, entre elas a Delegacia de Homicídios. Porém, ele destaca que a medida é um tanto equivocada já que desguarnece algumas localidades da capital em um horário que pode ser crítico.

"Além disso, a maioria dos distritos só tem um ou dois policiais atuando. Há casos, como em Atalaia, que o delegado titular, Guilherme Iusten, responde por outras cinco unidades do interior. Para conseguir o feito, adota um rodízio dos policiais", ressalta Nazário, reforçando a necessidade de concurso público urgente para a Polícia Civil.

Ele lembra que há uma lei estadual, de 1993, que obriga o Executivo a manter um efetivo mínimo de 4 mil policiais civis em Alagoas. Atualmente, o quadro chega aos 1.700 agentes e a situação tende a piorar. "Cerca de 600 policiais civis estão com tempo de aposentadoria e só aguardam a progressão na carreira para solicitar o benefício. Deste total, 260 estão em abono permanência, o que quer dizer que estes estão correndo para se aposentar o quanto antes, já que devem ser prejudicados se o novo modelo previdenciário for aprovado no Congresso Nacional".

Sem efetivo adequado, o presidente da entidade diz que a Polícia Civil se vira como pode e está atuando em crimes de repercussão ou em casos em que há influência de "pessoas poderosas". As pendências, segundo ele, ficam para os crimes de menor vulto. "Temos, atualmente, cerca de 600 inquéritos pendentes somente na capital", revela.

O Sindpol também reforça a crítica ao modelo adotado pelos Cisps [Centro Integrado de Segurança Pública]. Nazário compara estes locais a verdadeiros elefantes brancos, sem efetivo disponível para mantê-lo em funcionamento. "Os policiais que atuam nestes centros são realocados ou atuam na Força Tarefa, ou seja, nos dias de folga. É comum após dois ou três meses muitos destes se cansarem", analisa.

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