A Apple anunciou que Siri será integrada a outros aparelhos, além de iPhones, iPads e Macs. A assistente pessoal será incorporada ao HomePod, um tocador de música inteligente, que recebe comandos de voz para executar tarefas.
Equipado com seis microfones, o HomePod, ao ouvir "Hey Siri", aciona a assistente pessoal para atender a pedidos por:
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O HomePod chega em dezembro a Estados Unidos, Reino Unido e Austrália por US$ 350. A Apple promete levar o aparelho a todo o mundo em 2018.
Apple x Google, Apple x Amazon
O movimento da Apple é uma resposta à iniciativa dos concorrentes, que liberaram seus assistentes pessoais próprios para serem integrados a outros serviços e rodaram em aparelhos conectados. Esse é o caso do Google, que levou o Assistente Google para o Google Home, um alto-falante inteligente que responde a comandos de voz e executa tarefas após receber ordens faladas.
O lançamento da Apple mira sobretudo ao avanço da Alexa, a aposta da Amazon nessa área. Diferentemente das estratégias de Google e Apple, a Amazon libera a Alexa para desenvolvedores a incorporarem em seus próprios aparelhos ou ensinarem novas habilidades a ela.
Atualmente, a Siri trabalha com apenas seis tipos de apps, mas, mesmo se a Siri duplicar suas áreas de especialização, ainda estará longe das 12 mil tarefas que a Alexa faz.
A diferença ilustra uma divisão estratégica entre os dois rivais da tecnologia. A Apple aposta que os clientes não usarão comandos de voz sem uma experiência semelhante de falar com um ser humano e, portanto, está limitando o que a Siri pode fazer para garantir que ele funcione bem.
A Amazon não coloca restrições no Alexa, dizendo que o assistente de voz capaz de fazer mais ações ganhará um público fiel, mesmo que cometa erros às vezes e demande mais esforço do usuário.