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'Sonic' conquista crianças e acerta na mudança de visual

Transformação do personagem após críticas garante charme do herói, e filme foca no público infantil com mudanças na história original

Os desafios contra "Sonic - O filme", que estreia no Brasil nesta quinta-feira (13), são muitos. Além de consertar uma desastrosa primeira versão do personagem, a adaptação de uma das séries de games mais populares dos anos 1990 precisa agradar aos fãs ao mesmo tempo em que conquista público próprio. Missão cumprida.

Grande parte do sucesso do filme vem exatamente da maneira como conseguiu superar a primeira barreira. Ao reconhecer logo no começo que tinha um problema após a avalanche de críticas ao visual tosco do herói no primeiro trailer, o diretor Jeff Fowler teve tempo para lidar com a questão.

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Mais do que um remendo feito às pressas, o resultado é um personagem que honra a essência e o charme do ouriço azul dos games, e que equilibra seus traços cartunescos com características um pouco mais realistas.

Com um humor infantil mas afiado e inúmeras referências pop e à mitologia dos jogos, e um Jim Carrey ("Todo Poderoso") excelente como o vilão, o filme atinge com distinção o objetivo - um tanto clichê, é verdade - de agradar a crianças (seu óbvio público-alvo, com 90% das exibições brasileiras em versão dublada) e a seus pais.

As mudanças na história podem gerar reclamações dos fãs mais puristas, mas qualquer um que passou a infância sofrendo para terminar um "Sonic 2" em seu Mega Drive pode aprender a gostar dessa nova versão.

Longe de casa

O filme começa com um pequeno Sonic enviado à Terra para fugir daqueles que querem abusar de sua gigantesca velocidade - em uma inversão do que acontece no famigerado "Super Mario Bros." (1993), que tinha os irmão encanadores dos games tirados da "realidade" e jogados em um mundo de fantasia.

Quando sua presença é descoberta, o governo americano envia o doutor Ivo Robotnik (Carrey), um cientista inescrupuloso que comanda um exército de drones, para capturar a criatura desconhecida.

A versão do protagonista no cinema é bem diferente daquela apresentada nos games, mas dá pra entender. Obrigado a crescer sozinho em uma terra que não conhece, Sonic obviamente é mais inocente e imaturo que sua contraparte dos jogos, o que facilita sua identificação com o público.

Para derrotar o vilão e recuperar os anéis que abrem portais que podem levá-lo a um novo mundo mais seguro, o jovem herói conta com a ajuda do xerife (James Marsden) de uma pequena cidade.

Grandes poderes

Com essa premissa simples, Sonic tem espaço para desenvolver suas motivações e seus poderes, que vão além de apenas correr muito rápido. Conforme sua relação com o policial evolui, ele também tem a oportunidade de apresentar algumas de suas melhores piadas.

Nenhuma delas vai revolucionar a comédia, é verdade, mas a maioria funciona o suficiente para arrancar algumas risadas até dos pais que estiverem acompanhando seus filhos.

Marsden ("X-Men: O Filme") não é nenhum grande astro, mas atua de acordo, com a consciência de que está ali apenas para fazer o verdadeiro herói brilhar.

Do outro lado, por mais que Carrey esteja mais Carrey do que nunca, cheio de caretas e tiques, seu Robotnik é cheio de personalidade. Nas mãos do comediante, o vilão vira algo um pouco maior do que apenas o clichê do cientista louco.

Próximas fases, por favor

Com tudo isso, "Sonic - O filme" serve quase como uma fase introdutória ao mundo do personagem, mas consegue ir além da velha história de origem do herói - e do vilão também.

A distância de toda a mitologia dos jogos com certeza vai fazer com que aqueles que sempre quiseram ver toda a turma nos cinemas torça o nariz. Mas o filme dá diversos indícios de que tem interesse de ampliar esse universo no futuro.

O filme consegue superar bem seus desafios, e até a velha maldição que diz que adaptações de games para o cinema estão fadadas ao fracasso.

É irônico falar isso em relação a uma franquia protagonizada por um ouriço super veloz, mas "Sonic" só precisa de um pouco de paciência.

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