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Kerry se diz 'ainda mais frustrado' após reunião sobre trégua na Síria

Secretário americano diz que espera 'seriedade' da Rússia em propostas. Ataques recomeçaram enquanto líderes de 23 países se reuniram nos EUA

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou nesta quinta-feira (22) que a Rússia deve demonstrar "seriedade" para que seja possível retomar o cessar-fogo na Síria, após uma longa reunião que terminou sem acordo entre as partes.

"Trocamos ideias com os russos e planejamos nos reunir amanhã (sexta-feira) de novo para conversar sobre essas ideias", disse Kerry à imprensa ao término de uma reunião multilateral de mais de duas horas em um hotel de Nova York e que o deixou "ainda mais frustrado" em relação aos esforços para retomar a trégua.

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"Se os russos voltarem com propostas construtivas, vamos escutá-los", acrescentou, segundo a agência EFE.

Kerry liderou, ao lado do chanceler russo, Serguei Lavrov, um encontro de 23 nações para retomar a suspensão das hostilidades negociada por Washington e Moscou e que entrou em colapso na última segunda-feira (19), depois de uma semana.

Ofensiva

Enquanto os líderes estavam reunidos nos Estados Unidos, na Síria o Exército anunciou o início de uma ofensiva na parte rebelde da cidade de Aleppo (norte do país), com o objetivo de retomar o setor.

"O comando das operações militares anuncia o início de suas operações nos bairros do leste da cidade [controlados pelos rebeldes] e pede aos habitantes que se afastem das posições dos grupos terroristas [grupos rebeldes, segundo o governo]", diz o comunicado do Exército, divulgado pela agência oficial de notícias Sana.

Nesta quinta, a ONU retomou a ajuda humanitária na Síria após ter ter sido suspensa devido ao ataque contra caminhões na última terça-feira (20). A entidade enviou outro comboio a uma zona cercada da periferia de Damasco, anunciou um porta-voz em Genebra.

Rebeldes disseram que caças russos e sírios aumentaram ataques nas últimas 24 horas em áreas de controle de acesso à cidade.

Autoridades rebeldes e socorristas disseram que bombas incendiárias foram algumas das armas que caíram dos céus sobre a cidade. Hamza al-Khatib, diretor de um hospital no leste tomado pelos rebeldes, disse à agência Reuters que o saldo de mortes foi de 45 pessoas.

Ataque a comboio

Os EUA responsabilizaram a Rússia pelo ataque ao comboio humanitário, que matou 20 civis e um funcionário da organização humanitária Crescente Vermelho.

O Ministério da Defesa da Rússia negou enfaticamente que aeronaves russas ou sírias tenham atacado o comboio e afirmou que os caminhões foram destruídos por um incêndio, que "misteriosamente começou de forma simultânea com a ofensiva das milícias sobre Aleppo".

O porta-voz do Ministério russo da Defesa, Igor Konashenkov, insinuou que os rebeldes seriam responsáveis pela destruição da ajuda humanitária.

Guerra na Síria

Mais de 290 mil pessoas morreram na guerra civil que começou em 2011. Os EUA apoiam os rebeldes moderados e curdos que lutam na Síria, além de liderar a coalização internacional que bombardeia alvos do Estado Islâmico no país. Já a Rússia apoia o Exército do presidente Bashar al-Assad.

Uma trégua anunciada em fevereiro entre os inimigos da Guerra Fria entrou em colapso e diálogos de paz ruíram, com o governo sírio e a oposição fazendo acusações mútuas de violações. Os confrontos têm crescido desde então no país, particularmente na cidade dividida de Aleppo, onde os avanços de ambos os lados cortaram suprimentos, energia e água para cerca de 2 milhões de moradores de áreas pró-governo e favoráveis aos rebeldes.

A cidade está dividida em duas desde julho de 2012: a leste ficam os bairros rebeldes e a oeste os bairros controlados pelo regime. Os bombardeios de aviões do regime sírio e de seus aliados russos são lançados diariamente. O regime é acusado pela Defesa Civil da Síria, uma organização de agentes de resgate que opera em áreas controladas por rebeldes, por lançar bombas-barril contendo gás cloro em Aleppo.

Em agosto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou sobre o que chamou de uma "catástrofe humanitária" sem precedentes em Aleppo.

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