Já era grande a movimentação e concentração de eleitores nas portas de colégios antes mesmo de os portões serem abertos. A votação começou pontualmente às 8 horas da manhã em todo o Estado e segue até as 17h, quando a apuração dos votos inicia imediatamente. Na Escola Maria Ivone, no Inocoop, os eleitores tiveram que esperar técnicos da Justiça Eleitoral trocar as urnas eletrônicas que apresentaram problemas. O mesmo aconteceu em mais dois colégios da capital, gerando inúmeros transtornos.
Muitas pessoas demonstravam ansiedade para exercer a cidadania e boa parte seguiu cedo à seção para ficar com o domingo livre.
Leia também

No Iate Clube Pajussara, na parte baixa da capital, os eleitores tiveram que enfrentar filas para conseguir votar. No entanto, não houve tumulto. O funcionário público aposentado Heli Brandão foi o segundo a chegar ao local de votação, por volta de 6h30, e disse que esperava êxito do seu candidato.
"Voto sempre aqui e venho com a família. É um momento de exercer a plena cidadania e tenho que estar aqui. Observei atentamente o nível da campanha, foi tranquila em relação a outros pleitos. Espero que continue assim até o fim do dia", disse Heli.
Boa parte dos eleitores teve que aguardar, no início da votação, a composição da mesa de recepção dos votos ou a conferência dos dados pelos mesários, que demanda um pouco de tempo. Os instantes diante da urna eletrônica são rápidos, tendo em vista que são dois candidatos para escolher.

Tanto na Escola Maria Ivone como na seção 402, da zona 2, no Iate Clube Pajussara, a urna apresentou defeito e precisaram ser repostas. Os mesários não conseguiram resolver o problema nem realizar nenhuma operação. Portanto, os eleitores tiveram que esperar na fila desde o início da votação. Segundo Eliane Nascimento, presidente de mesa, ninguém do TRE chegou para dar o suporte e a seção segue parada.
Almir Estácio, segurança de um shopping, pega às 10h e estava revoltado com a situação. "Sempre tem algum problema há aqui. Agora, foi a própria urna. Enquanto isso não aparece ninguém do TRE para dar alguma explicação. Tô com medo de perder a hora e isso resultar em consequências para o meu emprego", disse o eleitor.
No colégio 7 de Setembro, na Ponta Grossa, cinco das nove urnas deram problema. Uma fila grande se formou e técnicos do TRE tentam solucionar o problema.


