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Collor e Biu de Lira apresentam propostas e ouvem setor produtivo

Candidato ao governo criticou arrocho fiscal, mostrou propostas para o social e prometeu ser um aliado do desenvolvimento de Alagoas

Fernando Collor (PTC) e Benedito de Lira (Progressistas), candidatos ao governo de Alagoas e ao Senado Federal, respectivamente, participaram nesta quinta-feira (16) de um café da manhã realizado pela Associação Comercial de Maceió, onde puderam ouvir o pleito e apresentar propostas voltadas para  o setor de serviços no estado - comércio, indústria e turismo. Na ocasião, o presidente da Associação Comercial, Kennedy Calheiros, falou sobre a necessidade de colocar Alagoas em 'outro patamar' no que diz respeito às questões sociais, tendo em vista que hoje, o que se vê, é pobreza, miséria e falta de perspectiva em muitas cidades do estado.

"As propostas que essa casa tem são para serem executadas junto com quem vier a ocupar os cargos no Governo e no Senado a partir do dia 1º de janeiro. Vamos apresentar as propostas do setor e pretendemos estar juntos, para que façamos de Alagoas um estado maior, mais pujante e mais justo para todo mundo. É preciso produzir para gerar riqueza e empregabilidade, para termos um futuro que venha a botar Alagoas em outro patamar, que não seja o de hoje, de reclamações, de pobreza, de vermos miséria como a que temos na Sururu de Capote e cidades que não têm perspectiva porque não têm indústria, não têm pontos comerciais e vivem sempre às custas do recurso público", afirmou Kennedy Calheiros.

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Durante o encontro, Fernando Collor ressaltou que o foco do seu programa de governo é justamente o social, ressaltando que o que existe hoje é um arrocho fiscal que tem "passado o rodo" nas receitas dos comerciantes e dos empreendedores do estado, de um modo geral.

"Não podemos tratar desiguais de forma igual. Tem que haver um tratamento adequado para todos os setores e que será objeto do nosso debate. O perfil do nosso programa de governo, da Coligação Alagoas com o Povo, será o povo em primeiro lugar. Não há nenhum processo de desenvolvimento econômico sem que nós coloquemos em primeiro plano a atenção às necessidades básicas da população, ou seja, o ser humano. A pessoa humana, a pessoa em si, é o centro de nossas atenções e o centro de todas as nossas preocupações", pontuou Collor.


			
				Collor e Biu de Lira apresentam propostas e ouvem setor produtivo
FOTO: larissa bastos

Ele falou ainda sobre a importância de debater com as classes dos comerciantes, dos industriais e do setor de turismo, ressaltando ir em busca de soluções para destravar os problemas que eles estão vivenciando atualmente, de maneira que possam continuar ajudando no desenvolvimento de Alagoas.

"O arrocho fiscal elevou para 31% a tributação de itens essenciais às famílias, como energia, gás de cozinha, gasolina e internet. A taxação tem desestimulado novos empreendedores e é preciso resgatar os princípios da equidade e do desenvolvimento sustentável, tendo o alagoano como centro das ações", citou Collor, lembrando que mais da metade da população está abaixo da linha da pobreza e que 38% depende do Bolsa Família e têm uma das piores expectativas de vida.

Entre as demandas apresentadas pelo presidente da Associação Comercial de Maceió, estão a necessidade de mais diálogo com o fisco e a implantação de um novo porto, tendo em vista que o atual encontra-se esgotado. Há também uma reivindicação em torno da linha férrea "Ramal Sul", que sai de Salgueiro-PE e poderá ligar Alagoas mais rapidamente ao Porto de Suape-PE. A educação foi outro ponto citado por Kennedy Calheiros.

"Nós precisamos ter educação, inclusive a educação com vocação em cada região para a atividade econômica do momento. Os desafios são imensos, mas é nisso que temos que trabalhar. Precisamos atrair toda e qualquer indústria que gere emprego e renda para Alagoas", afirmou.


			
				Collor e Biu de Lira apresentam propostas e ouvem setor produtivo
FOTO: Felipe Brasil

Collor falou que, dentro do período de um ano, quer implantar um Programa de Agricultura irrigada nos 10 mil km do entorno do Canal do Sertão. Também garante que vai liderar uma campanha para reverter o assoreamento do Velho Chico, recuperando assim as matas ciliares. Após apresentar tais propostas, Fernando Collor ouviu os pleitos do setor dos presentes e disse que as demandas serão incluídas no Programa de Governo da Coligação Alagoas com o Povo.

Ele ainda garantiu aos presentes que, caso eleito, vai nomear uma pessoa do setor produtivo para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. "Será uma pessoa que tenha conhecimento dos setores do comércio e indústria", destacou. A escolha será feita ouvindo os integrantes dos setores no estado. Alguns nomes serão apresentados para que seja feita uma escolha conjunta, iniciativa que foi elogiada pelo presidente da Associação Comercial.

"Isso é muito importante porque tem que ser alguém aliado ao governador, mas também ao setor produtivo", afirmou kennedy Calheiros.

Perguntado sobre a renúncia fiscal, Collor disse que será dado um tratamento diferenciado, com um cálculo simples, levando em conta o que vai oferecer de renúncia fiscal agora para ganhar mais adiante. "Sem dúvida toda e qualquer renúncia será concedida de maneira que os parâmetros sejam obedecidos. Não podemos fazer renúncia fiscal como a que foi feita anos atrás para a indústria automobilística e se mostrou danosa. Vamos fazer com muita atenção", afirmou.

Ele também citou a necessidade de garantir incentivos a empresas de tecnologia e disse ter interesse de fomentar a vinda de empresas de tecnologia que possam levar inovação para as escolas e o ensino técnico. "Tudo o que pudermos fazer para ajudar as empresas de tecnologia que estão instaladas, estarei fazendo. Sem tecnologia e inovação não chegaremos a lugar nenhum. Vamos trabalhar para que Alagoas esteja na ponta, tendo no governo um parceiro sempre disposto", falou.

Sobre segurança pública, Collor disse que pretende atuar em duas frentes, sendo a primeira focada na juventude, com atividades para que as crianças saiam das ruas e tenham mais ações nas escolas. A segunda é fazer com que a "mão pesada" do estado seja sentida. "Com isso, nossos presídios deixarão de ser escritórios do crime, que é o que acontece hoje. Não é um trabalho fácil e ele vai exigir muito esforço", afirmou, destacando que os recursos para a segurança não sendo bem geridos em Alagoas e que o setor está despreparado para enfrentar a bandidagem que tem armas potentes.


			
				Collor e Biu de Lira apresentam propostas e ouvem setor produtivo
FOTO: Felipe Brasil

BALANÇO NO SENADO

O senador Benedito de Lira fez um balanço das ações e dos recursos conquistados para Alagoas durante o período de oito anos no Senado Federal. Foram mais de R$ 2 bilhões trazidos para o investimento em obras para o desenvolvimento do Estado.

"O que eu tenho feito nesses quase oito anos de mandato é exatamente carrear recursos para a infraestrutura, a educação, a habitação, para a saúde pública e a mobilidade urbana. São recursos da ordem de mais de R$ 2 bilhões que nós trouxemos para cá, sem serem para projetos do governo. Um trabalho de formiguinha no Senado Federal. E vim me colocar à disposição para, caso seja reeleito, continuar trabalhando por Alagoas", afirmou Benedito de Lira.

Ele lembrou que trouxe o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para o estado, com uma emenda de R$ 40 milhões. Também falou, entre outras coisas, sobre um projeto apresentado na Codevasf para colocar água na casa de quem precisa. Uma obra focada no social, nas pessoas que mais precisam, e que já está sendo executada.

O também candidato ao senado Rodrigo Cunha (MDB) foi convidado para o evento, mas não compareceu.

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