
A capital alagoana será palco de um dos principais eventos do país sobre política carcerária. Entre os dias 8 e 9 de maio, Maceió sediará a 13ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, da Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), reunindo secretários e gestores de todas as regiões brasileiras para debater e aprimorar a gestão do sistema prisional.
Durante o evento, os participantes farão visitas técnicas às unidades prisionais do estado para conhecer as ações implementadas pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
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“É uma honra receber um evento tão importante para a segurança dos brasileiros e para discussão da política carcerária", destacou o secretário da Seris, Diogo Teixeira.
Além das visitas técnicas, o encontro contará com uma série de debates voltados à promoção dos direitos humanos, segurança, fortalecimento da polícia penal e estratégias de ressocialização. Outro destaque da programação será a eleição da nova presidência do Consej, atualmente ocupada pelo secretário de Justiça de Rondônia, Marcus Rito.
“É uma enorme satisfação realizar esta reunião em Alagoas. Todos os conselheiros terão a oportunidade de conhecer os avanços do estado e trocar experiências fundamentais para o aprimoramento da administração penitenciária”, afirmou Rito. Segundo ele, a 13ª edição do encontro manterá o foco em temas centrais como segurança pública, reintegração social e estruturação da polícia penal.
A última reunião do Consej ocorreu no Piauí, em fevereiro deste ano.
Sobre o Consej
O Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, da Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej) é uma associação nacional que reúne os titulares das secretarias estaduais responsáveis por políticas penitenciárias, de justiça e direitos humanos. Entre seus objetivos estão:
- Definir diretrizes conjuntas para a gestão prisional;
- Contribuir com propostas para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP);
- Fomentar o intercâmbio de experiências entre os estados;
- Celebrar convênios com instituições nacionais e internacionais;
- Desenvolver estratégias para reduzir a superlotação carcerária e promover políticas públicas mais eficazes na execução penal.