Quase um ano após o flagrante de crime ambiental, as obras o Eixo Viário do Cepa - alternativa para amenizar congestionamentos na parte alta de Maceió - continuam travadas e incertas. O impasse deve-se à espera pelo desembargo das obras e isso depende do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Durante a construção, houve a supressão de mata nativa.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand), ainda é aguardada a efetivação do desembargo das obras por parte do instituto, mas não há prazo pra que isso aconteça. "A Setrand comunica que está no aguardo da efetivação do desembargo das obras do eixo Cepa para a retomada dos serviços de implantação o mais breve possível", diz a nota da pasta.
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Ainda de acordo com a secretaria, "o documento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) já foi acordado entre o Ibama e a Setrand e, agora, segue dependendo exclusivamente de tramitação interna dentro do Ibama para a, então, concretização do fim do embargo".
A obra é executada pela Setrand e anunciada como uma das principais intervenções para melhorar o trânsito na região da Avenida Fernandes Lima, no Farol. A supressão de três hectares de vegetação foi um dos motivos para o embargo pelo órgão federal.
Segundo informações do governo do Estado, o Eixo Cepa terá nove 9km de extensão, com início na sede do Ibama, no bairro Gruta de Lourdes, estendendo-se até as ruas Frei Caneca e Luiz de Mascarenhas, no Farol, próximo à Ladeira Teobaldo Barbosa.